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Programa de eficiência energética ajuda a reduzir a conta de luz

Programa de eficiência energética

Ter eficiência energética é adotar medidas para otimizar o consumo de energia. É vital para empresas, indústrias e para o setor público, tanto no quesito economia quanto no cuidado com o meio ambiente. Um programa de eficiência energética começa com a avaliação das instalações elétricas e dos hábitos de consumo. Isso porque o desperdício não ocorre só por problemas físicos na estrutura elétrica, mas também pela má utilização da energia.

Sua empresa pode ter desperdícios sem que o administrador tenha ciência. Pode ocorrer distorção harmônica (que gera aquecimento nos condutores do sistema elétrico), baixo fator de potência e outros. Da mesma forma, pode desperdiçar energia por problemas mecânicos como vibração excessiva, atrito, superaquecimento e excesso de ruídos das máquinas e componentes industriais. Quando um programa de eficiência energética é implantado, tudo isso é avaliado e medido com aparelhos de alta precisão.

O que é avaliado no programa de eficiência energética?

Potência real, desequilíbrio de tensão, harmônicos, temperatura e vibração são exemplos de aspectos do sistema elétrico que precisam ser avaliados.

  • Harmônicos são sobreposições de oscilações na corrente ou na tensão elétrica. Eles podem reduzir a eficiência de máquinas e componentes, além de causar superaquecimento. Isso aumenta o consumo de energia do sistema.
  • O superaquecimento, outra grande fonte de perda de energia, pode ser causado por sobrecarga ou desgaste de cabos e outros componentes do sistema. Na implantação do programa de eficiência energética o calor é medido na distribuição de energia, em quadros elétricos (proteções), cabos e conexões. Também em transformadores, motores, bancos de baterias, disjuntores, subestações e outros. A partir da identificação, os pontos de perda de energia podem ser solucionados.
  • Nos motores das indústrias são verificadas a parte mecânica (vibração e temperatura), elétrica (desequilíbrio de tensão, desequilíbrio de corrente e fator de potência) e de manutenção (como estão aterramento, aperto das conexões e resistência do isolamento).

Iluminação: a chave do programa de eficiência energética

Num bom programa de eficiência energética, profissionais capacitados avaliam o nível de iluminação da empresa. Esse nível é determinado pela quantidade de lux: fluxo de luz por metro quadrado. O Ministério do Trabalho exige um mínimo de 500 lux para os postos de trabalho. O descumprimento da lei pode gerar multa e afetar diretamente a produtividade dos trabalhadores. Isso é chamado de cálculo luminotécnico: determinar a quantidade de luz ideal para cada ambiente, sem excesso nem desperdício.

Identificam-se os horários de pico de consumo, as particularidades de iluminação sazonal de cada empresa e os padrões atuais de uso da luz. É feito um levantamento das lâmpadas empregadas. Por fim, é realizada a troca de lâmpadas menos econômicas e poluentes por lâmpadas de led. Elas consomem menos energia e não possuem metais tóxicos (como as fluorescentes, que contém mercúrio), têm baixa manutenção, alta durabilidade e não exigem descarte especial. Resultado: economia de até 70% nos gastos de sua empresa com iluminação. E sua imagem atrelada ao cuidado com o meio ambiente.

Geração fotovoltaica é outra grande aliada da eficiência energética

Esse, sem dúvida, é um investimento que se torna cada vez mais comum em todo o mundo. Grandes países como a China — o maior poluidor do planeta — investem pesado na geração de energias renováveis e não poluentes como a eólica e a fotovoltaica. Tanto que lá essas energias já superam a produção de petróleo e carvão. Aqui no Brasil, temos um potencial imenso chamado sol! Executando um projeto com profissionais competentes (engenheiros e técnicos), e após a aprovação do projeto na concessionária local, o cliente (indústria / comércio / residência) poderá ter uma redução em sua fatura de energia de até 90%. É sustentabilidade com economia.

Se somada à adoção de medidas de eficiência como a troca de lâmpadas comuns por led, a redução do gasto com energia torna-se notável. “O ideal é você ter a tua geração própria, sim. E mais do que isso: é você ter um programa de eficiência energética bem elaborado. Bem instalado para unir a geração racional a um consumo racional. Isso se traduz em benefício para toda a  sociedade” — diz Mauro Nascimento Costa, diretor da OMS Engenharia. O payback do investimento em energia fotovoltaica ocorre em cinco a oito anos, enquanto a durabilidade dos painéis solares é de 25 anos. Vale muito, não?

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