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Como a MANUTENÇÃO DE SUBESTAÇÕES DE ENERGIA evita prejuízos e garante a segurança energética de sua empresa?

Manutenção de subestações de energia

A manutenção de subestações de energia é primordial para qualquer indústria ou empreendimento de grande porte que necessite impedir a paralisação de suas atividades e, assim, evitar prejuízos que podem ser incontornáveis.

Para entender a importância de manter em dia o cronograma de  manutenções, primeiro é preciso compreender o que é e como funciona uma subestação de energia.

A subestação é um conjunto de equipamentos responsáveis por elevar ou rebaixar a tensão da energia elétrica de forma segura. Por isso, seu principal componente é o transformador, que executa a tarefa de alterar a energia de média para baixa tensão, por exemplo.

Essa alteração é necessária porque estabelecimentos comerciais ou industriais que são grandes consumidores recebem a energia elétrica da concessionária em média tensão, a partir de uma estação de subtransmissão.

Com isso, precisam ter a própria subestação para, geralmente, reduzir a tensão ao nível de consumo dos equipamentos e garantir o bom funcionamento do empreendimento.

Normalmente as subestações de energia consumidoras são utilizadas por grandes indústrias e centros comerciais. Elas também são importantes para estabelecimentos de serviços essenciais, como supermercados ou hospitais. Até por isso são instaladas dentro do próprio terreno da empresa, para que a ação sobre ela seja mais eficaz.

Exatamente pela importância desses estabelecimentos, a manutenção de subestações de energia é fundamental. A falta de energia pode significar não só a perda financeira, mas até de vidas, nos casos de unidades de saúde. Portanto, é um assunto que precisa ser levado a sério pelos administradores.

 

Por que a manutenção de subestações de energia é importante?

 

Diversas falhas podem ocorrer em uma subestação de energia, desde as mais simples às mais complexas. Mas um pequeno problema já é suficiente para se tornar um grande transtorno.

Por exemplo, a falta de manutenção em uma subestação de energia pode ocasionar alterações em grandezas elétricas, como tensão e corrente. E esse distúrbio costuma gerar consequências que vão do mau funcionamento à queima de máquinas e equipamentos industriais. Imagine o prejuízo!

Além disso, uma falha na subestação pode ocasionar a interrupção no fornecimento de energia, que já é um grande prejuízo por si só, afetando toda a rotina e a produtividade das empresas.

E há situações piores, como incêndios e explosões causados em acidentes elétricos por falta de manutenção.

Claro que esses são os casos mais extremos. Só que mesmo os que são aparentemente contornáveis precisam ser levados a sério. Por isso, gastos com manutenção não são meros gastos, mas sim um investimento que traz apenas benefícios para a empresa, tais como:

 

  • Redução de custos;
  • Maior vida útil dos equipamentos;
  • Maior confiabilidade dos equipamentos;
  • Maior segurança;
  • Melhor ambiente de trabalho;
  • Maior valorização das instalações.

 

Com todos esses benefícios, as empresas precisam adotar um plano de manutenção de subestações de energia que mantenha os equipamentos em pleno funcionamento e com risco mínimo de falhas.

Obviamente que a manutenção deve ser realizada por profissionais capacitados e empresas com experiência no assunto, como a OMS Engenharia, que há 30 anos atua nesse segmento, fazendo a manutenção em subestações de energia de todos os tamanhos e atendendo grandes clientes, como o Banco do Brasil, Copel e muitos outros.

Para a realização desse serviço é necessário um planejamento que contemple três níveis de manutenção: preventiva, preditiva e corretiva. Vejamos cada uma delas.

 

 1. Manutenção preventiva de subestações de energia

 

Grosso modo, a manutenção preventiva é aquela que previne contra ocorrências adversas. O principal objetivo é manter os equipamentos e instalações em boas condições de operação.

A partir de um planejamento elaborado antecipadamente, são realizadas diversas ações nas máquinas e instalações para detectar e tomar medidas para evitar falhas. Essas ações devem respeitar a periodicidade prevista no plano e no manual do fabricante.

A manutenção preventiva pode ser programada, quando ocorre em períodos pré-estabelecidos, ou condicional, quando há alguma redução no desempenho de um equipamento.

A lista de ações nas manutenções preventivas é significativa, pois são muitos os itens a serem inspecionados, eventualmente consertados e testados para conferir se tudo está em condições adequadas de uso.

Os principais equipamentos e itens que devem ser verificados são os seguintes, segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel):

 

  • Transformadores de tensão e corrente

 

A manutenção preventiva nos transformadores deve ser feita em períodos de no máximo seis anos, verificando os seguintes aspectos:

 

  • Estado geral de conservação;
  • Se há vazamento de óleo isolante;
  • Como está a conservação das vedações;
  • O aterramento do tanque principal;
  • Relés de gás e de fluxo;
  • Válvula de alívio de pressão;
  • Saturação do material secante;
  • Conservação de bolsas e membranas do conservador;
  • Nível do óleo isolante;
  • Sistema de resfriamento;
  • Sistema de comutação;
  • Fiação e caixas de interligação;
  • Potência e capacitância das buchas.

 

  • Capacitores

 

Para os capacitores, as ações de manutenção da subestação de energia devem ocorrer a cada dois anos, no máximo. Os itens a serem verificados são:

 

  • Estado geral de conservação;
  • Conexões;
  • Vazamentos e deformações;
  • Medição de capacitância;
  • Filtros indutivos e/ou módulos de tiristores;
  • Medição de corrente de desbalanço;
  • Reaperto de conexões.

 

  • Disjuntores

 

Na manutenção preventiva de disjuntores da subestação de energia são recomendadas as seguintes atividades:

 

  • Verificação de pintura, estado das porcelanas e corrosão;
  • Remoção de indícios de ferrugem e lubrificação;
  • Verificações do sistema de acionamento e acessórios;
  • Verificações do circuito de comando e sinalizações e dos níveis de alarmes;
  • Verificação das caixas de interligações;
  • Verificação de aperto de parafusos;
  • Verificação de vazamentos de gás ou óleo (para disjuntores de média tensão);
  • Ensaios de resistência de contatos do circuito principal;
  • Ensaios de operação mecânica;
  • Execução de ensaios nos circuitos auxiliar e de controle;
  • Execução de ensaios de condutividade;
  • Medição dos tempos de operação;
  • Teste do comando local e a distância e acionamento de relés.

 

Além desses equipamentos, a manutenção preventiva de uma subestação de energia deve conter protocolos para avaliar também as chaves seccionadoras, transformadores para instrumentos e para-raios do Sistema de Prevenção contra Descargas Atmosféricas (SPDA).

Na manutenção preventiva, outros aspectos são levados em consideração, como o próprio ambiente. Por esse motivo, durante as manutenções também são realizadas a limpeza da subestação de energia, a lubrificação e a pintura de equipamentos.

 

 2. Manutenção preditiva de subestações de energia

 

A manutenção preditiva é uma espécie de extensão da manutenção preventiva. Ela é baseada na probabilidade de um determinado equipamento apresentar uma falha.

Esse tipo de manutenção se baseia no acompanhamento e no monitoramento regular dos equipamentos e dos sistemas. Assim, a ideia é maximizar o intervalo entre os reparos programados e evitar reparos corretivos.

Ou seja, é feita mesmo quando o equipamento apresenta boas condições de operação, mas está a um passo de começar causar problemas.

As manutenções preventivas se apoiam principalmente em duas atividades: termografia e análise de óleo isolante.

 

  • Termografia de áreas sensíveis da subestação de energia

 

Essa técnica proporciona o sensoriamento remoto de áreas aquecidas usando radiação infravermelha. Em resumo, ela mede a temperatura de um ponto ou componente. Com isso, ao serem detectadas temperaturas acima do padrão recomendado, isso significa que existe uma potencial falha em algum local.

No caso dos sistemas elétricos, a termografia vai identificar anormalidades na relação entre a corrente e a resistência dos componentes. Se houver anormalidade, significa que há corrosão, oxidação, excesso de carga ou defeito nas peças.

Se o termógrafo apontar temperaturas fora do normal, algumas ações preventivas devem ser feitas, tais como inspeção geral do equipamento, limpeza e aperto de parafusos. Feitas essas ações, o termógrafo novamente entra em ação para verificar se a temperatura voltou ao padrão do fabricante. Em caso negativo, é possível que o equipamento precise ser substituído.

Veja como é feita a análise termográfica com um exemplo real. No vídeo, o quadro de distribuição de energia de uma grande empresa  estava sobreaquecimento. E o perigo foi detectado pelo termovisor durante uma manutenção elétrica preventiva.

 

  • Análise de óleo do transformador

 

As principais funções do óleo isolante são refrigeração e isolamento elétrico. E para que ele execute bem essas tarefas, precisa estar em boas condições. A partir de amostras do óleo, alguns ensaios técnicos são realizados:

 

  • Índice de perdas dielétricas;
  • Rigidez dielétrica;
  • Teor de água;
  • Índice de neutralização;
  • Cromatografia;
  • Cor;
  • Densidade;
  • Tensão superficial.

 

Qualquer anomalia nesses exames pode significar danos futuros ao equipamento, inclusive sérios e que exijam a substituição da máquina, um grande prejuízo para a empresa. Por essa razão, a análise da qualidade do óleo isolante é um item muito importante na manutenção preditiva.

Aqui temos um post completo sobre a análise do óleo do transformador!

 

 3. Manutenção corretiva de subestações de energia

 

A manutenção corretiva de uma subestação de energia é realizada quando um dos equipamentos ou sistemas já apresenta baixo rendimento. Ou quando há falhas. O objetivo é corrigir essas questões.

A intervenção corretiva pode ser a resposta para uma anomalia encontrada em uma manutenção preventiva ou fruto de um problema não previsto.

Quando não é prevista, a manutenção corretiva geralmente precisa ser feita em caráter de emergência para que não haja prejuízos maiores à subestação. Além disso, dependendo da complexidade, é possível que seja necessária a interrupção do fornecimento de energia.

O ideal, portanto, é que as manutenções preventiva e preditiva evitem que haja a necessidade de uma manutenção corretiva. Por isso, as duas primeiras devem ser prioridade.

 

Como escolher a melhor empresa para fazer a manutenção de sua subestação de energia?

 

A manutenção de subestações de energia deve ser realizada por empresas competentes e com expertise nesse tipo de serviço.

Para isso, é fundamental que sigam à risca todas as normas técnicas e padrões sugeridos pelos fabricantes de equipamentos e componentes das subestações.

No caso da OMS Engenharia, os profissionais da companhia passam por treinamentos periódicos para que seja garantido o melhor serviço e com a maior segurança possível.

Outro é o treinamento para atendimento da NR-10, norma que regulamenta os protocolos de segurança para instalações elétricas, seguida à risca pela OMS.

Com essa prática adquirimos muita experiência e nos colocamos no mercado nacional como uma empresa extremamente capacitada para realizar a manutenção da subestação de energia de sua organização.

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