Blog

Manutenção de subestações em Curitiba

Manutenção de subestações em Curitiba

Saiba como é feita a manutenção de subestações em Curitiba e quais são os problemas que ela pode evitar em sua empresa.

Para entender a importância da manutenção de subestações em Curitiba, precisamos conhecer o caminho da energia no Brasil.

De um lado está a geração de energia. De outro, o consumidor. Para chegar até ele, a eletricidade que sai das usinas e fontes geradoras caminha por uma intrincada malha de linhas de transmissão, o Sistema Interligado Nacional.

Trata-se de uma complexa teia com mais de 100 mil Km de linhas de transmissão administradas por 77 concessionárias de serviços públicos.

Para minimizar perdas naturais do transporte, a energia transmitida por essa rede de distribuição circula em altíssima tensão. Na classe A1, a tensão de fornecimento é igual ou superior a 230 kV (quilovolts, milhares de volts). Há ainda outras duas classes de tensão: A2 (88 kV a 138 kV) e A3 (69 kV).

Para abastecer as cidades, esta energia de alta tensão é conduzida por “linhas de subtransmissão”. De responsabilidade das empresas distribuidoras. Estas a conduzem a subestações de distribuição. Nelas, a tensão é reduzida de alta para média ou baixa. Por isso, nos postes de qualquer rua, vemos as linhas de média tensão (com tensão elétrica entre 2,3 kV e 44 kV) e baixa tensão (110 a 440 V).

Manutenção de subestações em CuritibaAs redes de baixa tensão levam energia elétrica até as residências e pequenos comércios e indústrias. Já os supermercados, grandes comércios e indústrias de médio porte precisam adquirir energia elétrica diretamente das redes de média tensão.

Por isso precisam de subestações: sistemas que contam com um transformador capaz de baixar ou elevar a tensão da energia. Tudo de acordo com as necessidades de cada tipo de atividade industrial ou comercial.

Assim, as subestações de energia são muito utilizadas em indústrias, em grandes obras, centros comerciais, grandes eventos e hospitais, onde a manutenção de energia pode até salvar vidas.

Qualquer irregularidade nas subestações pode causar a interrupção do fornecimento com paralisação de plantas industriais, por exemplo, o que traz enormes prejuízos.

No caso de hospitais e supermercados, a falta de manutenção e o mau funcionamento podem gerar severas perdas; de produtos e de vidas. É por isso que empresas e empreendimentos com subestações próprias dependem de manutenção, que deve ser feita de acordo com as normas brasileiras.

 Tipos de manutenção de subestações em Curitiba

As subestações são conjuntos de equipamentos que transformam a energia recebida da distribuidora – de alta para média ou de média para baixa tensão, por exemplo – de acordo com a classe de consumo: residencial, industrial, comercial, etc.

O coração da subestação é o transformador – o equipamento que, essencialmente, aumenta ou diminui valores de tensão.

Podemos dizer que existem três tipos básicos de manutenção de subestações em Curitiba.

  • Manutenção Preventiva: verifica as condições de operação da subestação identificando problemas antes que provoquem falhas e interrupção da atividade produtiva. É um tipo de manutenção que reduz custos e não exige a paralisação da produção industrial.
  • Manutenção Preditiva: é feita essencialmente para eliminar problemas identificados nas manutenções preventivas. Baseada na observação do comportamento dos equipamentos, ocorre no tempo limite antes que o defeito ocorra. Quando necessária, a interrupção da produção industrial é programada e bem mais curta que a da manutenção corretiva.
  • Manutenção Corretiva: é realizada para corrigir problemas já efetivados. Portanto, após a ocorrência de falhas. Normalmente, por falta das manutenções preditivas ou preventivas. Em geral, possui caráter emergencial e precisa reestabelecer a normalidade rapidamente, para que as atividades industriais possam ser retomadas com segurança.

Como é feita a manutenção de subestações em Curitiba?

Os principais componentes da subestação a serem avaliados nas manutenções são os transformadores de força, transformadores de potencial e corrente, cubículos, sistemas de medição e controles, disjuntores, chaves seccionadoras, para-raios, relés de proteção e isoladores.

Em geral, a manutenção segue os seguintes passos:

  1. Elaboração de um plano de ação após vistoria in loco e inspeção visual.
  2. Na data programada, os técnicos se reúnem para repassar as estratégias que atendam às normas de segurança brasileiras.
  3. Colocação dos EPIs – equipamentos de proteção individual, que protegem os técnicos contra arcos elétricos (curtos-circuitos) e acidentes.
  4. Preparação do ambiente com a retirada de objetos que atrapalhem as atividades.
  5. Limpeza dos equipamentos e componentes da subestação.
  6. Ensaios e análise dos equipamentos. A OMS Engenharia utiliza aparelhos analisadores(Termovisor/Micromimetro/Terrometro, etc.) de ponta para verificar grandezas elétricas e detectar pontos de aquecimento ou possíveis problemas no sistema.
  7. Coleta de óleo do sistema de isolamento do transformador, conforme explicamos neste post aqui.
  8. É feita também a medição de resistência na malha de aterramento. Quanto menor a resistência encontrada, mais fácil será a passagem das correntes de curto/surto, ou outras para a terra, evitando-se maiores prejuízos ou danos a pessoas ou instalações.
  9. Reaperto e reconexões: devido a frequência (60 hz) presente no sistema; isso  produz vibrações que movimentam naturalmente as peças do sistema. Isso precisa ser periodicamente ajustado por reapertos, durante as manutenções preventivas .
  10. Entrega do sistema com retirada de aterramento temporário, fechamento de chaves e religamento da entrada de energia e fornecimento.

Quando as subestações estão ligadas a sistemas geradores – como em hospitais e supermercados ou fábricas, o motor e outros componentes do gerador também precisam ser periodicamente avaliados. Níveis de óleo lubrificante, filtros, alimentação de combustível e engrenagens devem estar em perfeitas condições de funcionamento. Do contrário, o fornecimento de energia elétrica pode ser interrompido pela subestação de energia.

Normas e recomendações para a periodicidade das manutenções de subestações em Curitiba

Se o coração da subestação é o transformador de energia, sua vida útil é diretamente proporcional à qualidade do óleo isolante deste equipamento, como explicamos neste post aqui.

O óleo isolante é tão crucial que a sua análise é estabelecida pela norma brasileira NBR 7037 (que versa sobre recebimento, instalação e manutenção de transformadores de potência com óleo isolante).

De acordo com a norma, a análise deve ser feita anualmente, por meio da retirada de amostras para a realização de ensaios físico-químicos e cromatográficos. Alterações no óleo, podem indicar menor resistividade do óleo , o que poderá vir a acarretar  falha no transformador .

Outro balizador para a periodicidade das manutenções preditivas, preventivas de subestações é o Plano Mínimo da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). O Plano Mínimo de Manutenção da Aneel define “as atividades mínimas de manutenção preditiva e preventiva e suas periodicidades para transformadores de potência e autotransformadores, reatores, capacitores, disjuntores, chaves seccionadoras, transformadores para instrumentos, para-raios e linhas de transmissão”.

É uma regulamentação voltada às subestações das empresas de transmissão. Mas seus procedimentos são ideais para serem seguidos por indústrias e comércios com subestações próprias. De acordo com o plano, a manutenção mínima de uma subestação de energia deve conter:

  1.  Inspeções Visuais

As inspeções visuais devem ser realizadas regularmente para verificar o estado geral de conservação da subestação. Isso inclui a limpeza dos equipamentos, a qualidade da iluminação do ambiente e a adequação dos itens de segurança (por exemplo, extintores e sinalização).  “Devem ser verificados, entre outras coisas, a existência de vazamentos de óleo nos equipamentos. A ferrugem e corrosão em equipamentos e estruturas metálicas. Também, a existência de vibração e ruídos anormais. E o nível de óleo dos principais equipamentos e o estado de conservação dos armários e canaletas e as condições dos aterramentos” – determina a Aneel.

  1. Inspeções Termográficas

As inspeções termográficas em subestações devem ser realizadas, no mínimo, a cada seis meses.  Nelas, devem ser avaliados não apenas as conexões, mas todos os equipamentos da subestação.

  1. Ensaios do Óleo Isolante dos equipamentos

A análise fisioquímica e cromatográfica do óleo de isolamento, contido em equipamentos como o transformador, pode revelar sérios problemas.

São comuns superaquecimento, perda de energia, corrosão e outros, detectáveis pela análise do óleo. A falta de manutenção no transformador, por exemplo, pode causar curtos, interrupções frequentes no fornecimento de energia, perda de equipamentos e do próprio transformador.

Por isso a Aneel estabelece, no Plano Mínimo, que a análise de gases dissolvidos no óleo isolante seja feita de seis em seis meses. Já o ensaio físico-químico do óleo isolante deve ser realizado ao menos uma vez por ano.

Cuidados na escolha da empresa contratada para a manutenção de subestações em Curitiba

Garantir a continuidade e a qualidade do fornecimento de energia demanda manutenções realizadas por empresas especializadas.

Em primeiro lugar, deve ser feita a emissão de laudo elétrico com anotação de responsabilidade técnica (ART).

A empresa contratada também precisa ter  profissionais com cursos NR 10 (Atualizado, todo ano devem ser reciclados). As manutenções devem seguir as Normas Brasileiras Pertinentes.

Escolher  uma empresa capacitada para a manutenção de subestações em Curitiba garante o retorno seguro do investimento. “As manutenções preventivas evitam interrupções de funcionamento e diminuem os custos de possíveis correções. Além disso, as inspeções visuais apontam negligências como a implantação de subestações em locais inadequados à conservação e às próprias manutenções. Os problemas são detectados prematuramente. Além de prejuízos, podem evitar a perda total dos equipamentos, bem como prolongar sua vida útil”. Explica Osmar Nascimento Costa, sócio da OMS Engenharia.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *