Termina em agosto a fase de testes do Hibriplug, o primeiro ônibus elétrico em Curitiba. Ele deve entrar em circulação em breve na capital paranaense. O veículo emite até 100% menos poluentes e é totalmente silencioso. Essas característica trazem um ganho considerável para o meio ambiente. O projeto faz parte do plano Eletromobilidade, da Prefeitura Municipal.
Criado pela Volvo, o Hibriplug é a segunda geração de ônibus com baixa ou zero emissão de poluentes. A Siemens desenvolveu as baterias do veículo, que podem ser recarregadas em até seis minutos, em estações instaladas nos pontos de embarque e desembarque de passageiros.
O papel da OMS Engenharia na construção do ônibus elétrico em Curitiba
A OMS engenharia tem um papel fundamental na viabilização desse projeto: transformar a energia de alta tensão da Copel no padrão adequado ao abastecimento do ônibus elétrico. O fornecimento é feito por um carregador armazenado dentro de um container instalado na rua. Quando as baterias do ônibus precisam ser recarregadas, um braço mecânico fixado no teto do container se conecta à parte superior do veículo para fornecer a energia elétrica por meio de um plug — daí o nome Hibriplug.
“A necessidade era transformar a energia fornecida pela Copel(13800 V) para os padrões adequados à recarga das baterias que abastecem o Hibriplug. O transformador é de 225 KVA e o carregador só funcionaria com 220 ou 380 volts. Então, nós efetuamos esse trabalho. Para implantar o sistema, foi feita uma travessia não destrutiva, que é uma escavação por baixo do asfalto sem prejudicá-lo. Precisávamos levar os cabos do transformador ao carregador”, afirma Mauro Nascimento Costa, proprietário da OMS.
A OMS considera o projeto Hibriplug pioneiro no Brasil em proteção ambiental na mobilidade urbana, por reduzir a emissão de gases poluentes e a poluição sonora. “Trabalhar nessa parceria foi importante para a OMS porque é um projeto para a sustentabilidade de Curitiba. Envolve uma série de questões ambientais. Essa obra envolveu elétrica de alta tensão, elétrica de baixa tensão, assessoramento e parte civil. Serviços que a OMS oferece. Esse case é bacana porque vai ser uma vitrine nacional e pode ser o caminho para a sustentabilidade no Brasil”. É o que afirma Osmar Nascimento Costa, engenheiro e diretor da OMS.
Mais informações: Gazeta do Povo