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Placa solar em Curitiba: compensa no inverno?

PLACA SOLAR EM CURITIBA

Entenda por que os sistemas de placa solar em Curitiba funcionam mesmo no inverno. Mesmo quando há menor radiação solar.

Uma placa solar em Curitiba gera menos energia no inverno, isso é fato. Mas por que as residências e empresas com sistema de geração solar conseguem reduzir drasticamente a conta de luz, mesmo nos meses menos ensolarados?

A explicação é simples: a energia gerada por sistemas de placa solar em Curitiba nos meses mais ensolarados compensa a que não é gerada nos meses frios, com maior nebulosidade. Isso graças à interligação das microusinas de geração solar com a rede elétrica brasileira.

Como acontece a compensação?

Você já deve ter ouvido falar no sistema de créditos de energia, certo? Funciona assim:

Os módulos solares do sistema fotovoltaico geram energia por meio de reações químicas do lítio das placas com os fótons da luz solar.

  • A energia produzida nas placas solares passa por um aparelho que é instalado junto ao sistema. O nome desse aparelho é “alternador de corrente”. O alternador torna a energia solar compatível com a que utilizamos, transformando-a de corrente contínua para alternada.
  • A energia solar é, então, distribuída para os vários circuitos da edificação. ]a distribuída para chuveiros, departamentos de uma empresa ou plantas industriais.
  • Um medidor registra quanta energia é gerada a cada momento. É possível acompanhar a produção da microusina de energia em tempo real! Alguns sistemas de monitoramento disponibilizam as informações sobre a geração de um ano inteiro, o que permite ao usuário avaliar com precisão quanta energia está sendo gerada e quanta está sendo consumida. Dados sobre economia financeira e até quanto gás carbônico (CO²) deixa de ser emitido são calculados por alguns tipos de aplicativos para monitoramento.
  • Nos meses mais ensolarados do ano, é comum que a produção de energia seja maior que o consumo. O que sobra de energia – aquilo que não é consumido – é encaminhado pela rede interligada à distribuidora local de energia.
  • Em compensação pela eletricidade que é “cedida” à distribuidora local – a Copel, no caso da maior parte do Paraná – o microgerador solar recebe créditos de energia.
  • Os créditos ficam registrados no medidor de energia e na conta de luz, mês a mês. E são resgatados nos meses de baixa produção.

O inverno com placa solar em Curitiba

Normalmente a produção com placa solar em Curitiba cai no inverno. Isso porque a mais nuvens e menos sol. Então a relação é invertida: a produção é menor que o consumo.

É aqui que ocorre a compensação dos créditos. A energia que sobrou nos meses ensolarados agora é abatida na conta de luz.  Resumindo, a energia cedida para a Copel nos meses de sol é devolvida em forma de redução no valor da fatura.

PLACA SOLAR EM CURITIBA
PLACA SOLAR EM CURITIBA

Veja o exemplo de uma residência em Curitiba com microgeração solar instalada pela OMS Engenharia. Em 2017, a residência produziu um total de 5109 kWh de energia. E 1569 kWh que sobraram nos meses quentes pagaram a conta do inverno.

“Antes, nosso custo mensal de energia elétrica chegava a quase 500 reais por mês. Hoje pagamos apenas a taxa mínima. E temos aquecimento na casa toda, água quente e tudo o que precisamos para enfrentar o frio de Curitiba. E ainda ajudamos o meio ambiente”. Conta a cerimonialista Camila Ribas, que instalou o sistema em sua residência.

Desta forma, vemos que mesmo numa cidade como a capital paranaense, famosa pelo inverno rigoroso com dias nublados, a geração solar proporciona enormes benefícios.

Economia com placa solar em Curitiba

O potencial gerador de uma placa solar em Curitiba é  43% maior que o da Alemanha. O país é um dos cinco que mais produzem energia solar no mundo, de acordo com o Atlas Solar do Paraná.

“Além de termos muitas pesquisas comprovando que o nosso estado tem ótimo potencial gerador, sabemos que a chuva e o frio ajudam a compensar a nebulosidade. Isso porque limpam as placas solares em Curitiba, evitando perdas no sistema. Além disso, um estudo de viabilidade é feito em cada projeto de geração fotovoltaica. Isso para que haja segurança de que o investimento vai valer a pena” – explica Osmar Nascimento Costa, sócio da OMS Engenharia.

Com projeto e instalação adequados, a economia na conta de luz pode chegar a 95%. O investimento em um sistema de geração solar é recuperado em média de cinco anos. Enquanto isso, a durabilidade das placas solares é de 25 anos. Sobram duas décadas para aproveitar aquecedores,  chuveiros e torneiras quentes sem preocupação com a conta de luz.  “É como se você tivesse energia gratuita durante 20 anos” ­– diz Camila. Além da economia financeira, o conforto térmico é um forte motivo para afirmar: sim, placa solar em Curitiba compensa, e muito!

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