Na primeira quinzena de outubro, o carro movido a sol, da OMS Engenharia, começará a circular pelas ruas de Curitiba e Região Metropolitana. Porém, algumas pessoas podem estar se perguntando: como esse carro irá funcionar? Como a energia solar irá abastecê-lo? E é sobre essas questões que iremos tratar nesse post. Pretendemos detalhar o funcionamento do carro movido a sol e a economia que o sistema irá gerar para a OMS – um projeto que poderá ser replicado por muitas empresas e pessoas físicas posteriormente.
Para começar, vamos lembrar um pouco do projeto Carro Movido a Sol? Desde o início, a ideia é fazer uma ampla divulgação, incentivando a implantação da energia fotovoltaica nas casas e empresas. “A OMS quer mostrar que essa energia limpa e renovável, a energia solar, já é uma realidade e reduz significativamente as despesas com eletricidade, sem contar o benefício para o meio ambiente”, afirma Osmar Nascimento Costa, diretor da OMS.
“Há anos a OMS implantou painéis de energia fotovoltaica em sua sede, o que lhe proporcionou uma redução de 70% nos gastos com energia elétrica. Seu maior custo com energia agora é o combustível para os carros de nossa frota. Agora, com a chegada do carro movido a sol, gastaremos menos combustível. Isso porque além dos painéis solares instalados no carro, ele poderá ser abastecido com a energia do sistema fotovoltaico implantado na sede da OMS. Bastará plugá-lo em uma tomada e carregar as baterias. Ou seja, praticamente não teremos custo ao abastecer o carro movido a sol”, afirma Mauro Nascimento Costa, diretor da OMS.
Como o carro movido a sol irá funcionar
Podemos explicar a tecnologia empregada da seguinte forma:
- Duas placas fotovoltaicas de 100 watts cada serão colocadas no teto do carro. Essas placas transformarão a luz do sol em energia elétrica, que abastecerá as baterias do carro movido a sol.
- Entre as placas e as baterias, será instalado um controlador de carga. Esse controlador nada mais é do que um artifício para regular a energia que vai das placas para a bateria. Em dias de chuva ou tempo nublado, por exemplo poderá haver oscilações de carga, picos altos e baixos. Essa inconstância pode prejudicar as baterias. A tarefa do controlador de carga é justamente deixar essa energia oscilatória estável. Com isso, as baterias não serão prejudicadas. O tempo de vida útil delas não diminuirá. Ou seja, em linguagem popular, ela não ficará viciada.
A autonomia do carro movido a sol
Se a preocupação em manter a durabilidade da bateria do carro é primordial na questão de custo, a autonomia é essencial para o desenvolvimento das tarefas diárias da OMS. Sem as placas fotovoltaicas, o carro movido a sol pode percorrer até 100 quilômetros com uma carga. Com a instalação dos painéis e do controlador, essa autonomia aumenta em torno de 25%. Para a OMS, essa autonomia é suficiente para atender todas as demandas diárias – e ainda realizar passeios nos finais de semana – sem aumentar o consumo de energia elétrica e sem poluir o meio ambiente.
Aguardemos, então, ansiosos, pela chegada do Carro Movido a Sol da OMS Engenharia. Acompanhe aqui o andamento deste projeto que, ao ganhar as ruas de Curitiba, mostrará como a geração fotovoltaica é uma realidade acessível a todos e que está chegando para ficar!