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Como funciona o mercado livre de energia em Curitiba?

COMO FUNCIONA O MERCADO LIVRE DE ENERGIA EM CURITIBA

As principais perguntas e repostas para você entender como funciona o Mercado Livre de Energia em Curitiba.

Muitas empresas que consomem grande quantidade de energia elétrica cogitam migrar do mercado tradicional, o chamado Mercado Cativo, para o Mercado Livre de Energia. Mas quase sempre se deparam com dúvidas e questões recorrentes. Quais são as vantagens? O que é? Como funciona o Mercado Livre de Energia em Curitiba?

Neste post, tentaremos esclarecer essas e outras dúvidas essenciais, para que sua empresa possa entender como funciona o Mercado Livre de Energia em Curitiba, visualizando um projeto para transformar energia em oportunidade.

O que é o Mercado Livre de Energia?

Criado em 1995, o Mercado Livre de Energia é um ambiente nacional onde a eletricidade é comercializada livremente entre vendedores e compradores.

No mercado regulado tradicional, o Mercado Cativo, empresas e indústrias compram unicamente a energia fornecida pela  distribuidora local – no Paraná, a Copel.

Mas ano Mercado Livre de Energia, sua empresa pode comprar de comercializadoras, produtores independentes, distribuidoras e geradores.

Qual é a representatividade desse mercado?

O Mercado Livre de Energia já representa 30% do total do mercado de energia elétrica no Brasil. É um ambiente de compra e venda que reúne 5,4 mil participantes, entre compradores e vendedores. Os dados são da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica e podem ser conferidos nesta reportagem do portal G1.

 Como funciona o Mercado Livre de Energia em Curitiba?

O Mercado Livre de Energia em Curitiba segue a regulamentação da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL). Todas as operações de compra ou venda são registradas e coordenadas pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). A CCEE é a entidade responsável por registrar as operações realizadas no Mercado Livre de Energia.

Diferentemente do Mercado Cativo, o Mercado Livre permite que os contratos celebrados entre compradores e vendedores tenham prazos variados: curtos, médios ou longos.

Os preços, em geral, são mais baixos que os do Mercado Cativo: uma grande vantagem que representa economia.

A negociação de preço é feita diretamente entre a empresa consumidora e a comercializadora, que pode ou não ser a geradora da energia.

Quais são as vantagens de atuar no Mercado Livre de Energia em Curitiba?

Além da liberdade de escolher compradores e de optar por modalidades de contrato a curto, médio e longo prazo, o Mercado Livre de Energia possibilita outras vantagens. São elas:

  • Preços mais baixos que os do Mercado Cativo.
  • Você pode comprar de acordo com a sua demanda produtiva, respeitando inclusive épocas do ano em que o consumo de energia é maior ou menor.
  • Os reajustes são previamente determinados, possibilitando maior organização do orçamento da empresa.
  • O contrato de compra que sua empresa assina nesse mercado permite atender também suas filiais ou unidades consumidoras vinculadas ao mesmo CNJP.

E se minha empresa comprar de um gerador que não conseguir produzir energia?

Como a matriz energética brasileira é interligada, o abastecimento da energia contratada é garantido. Isso porque quando um gerador deixa de produzir, outras usinas interligadas ao sistema suprem essa falha. Dessa forma, não há risco de ficar sem energia, pois o fornecimento do produto não depende diretamente do fornecedor contratado.

O que é preciso para ser um consumidor?

Essa é uma das principais dúvidas sobre como funciona o Mercado Livre de Energia em Curitiba. Para migrar do Mercado Cativo para o Mercado Livre, é preciso tornar-se um “agente do mercado” atendendo a uma série de requisitos:

  1. Possuir registro junto à CCEE e associar-se a ela como “agente do mercado”.
  2. A migração para o Mercado Livre deve ser comunicada à distribuidora local – a Copel, na maior parte do Paraná. A partir daí, a homologação deve ocorrer em 12 meses.
  3. A CCEE exigirá um sistema de medição específico, que você deverá instalar.
  4. Embora opte por comprar energia livremente, sua empresa continuará vinculada à Copel, pagando a ela mensalmente pelos serviços de distribuição e conexão à rede. É a chamada “tarifa fio”. “Isso será feito mediante contratos de conexão ao sistema de distribuição (CCD) e de uso do sistema de distribuição (CUSD) à qual a sua empresa está conectada” – explica o engenheiro eletricista Osmar Nascimento Costa, diretor da OMS Engenharia.

Costa salienta que há dois tipos principais de consumidores: Consumidores Livres e Consumidores Especiais.

 Quais são as diferenças entre Consumidores Livres e Consumidores Especiais?

  1. Os Consumidores Livres são os que operam em alta tensão e possuem demanda contratada de pelo menos 3 megawatts.
  2. Os Consumidores Especiais são os que operam em alta tensão com demanda contratada de pelo menos 0,5 megawatts. No Mercado Livre, estes são obrigados a contratar “energia incentivada”. É a energia proveniente de fontes limpas como biomassa, usinas de energia eólica, solar ou hídrica.

Agora que você já sabe como funciona o Mercado Livre de Energia em Curitiba, pode planejar a migração com segurança. Leia também este post aqui, onde explicamos mais sobre as formas de economizar ou até lucrar no Mercado Livre de Energia, com podcast sobre o tema.

Contate a OMS Engenharia para tirar dúvidas. Teremos prazer em auxiliá-lo em sua homologação junto à CCEE, facilitando sua adesão ao futuro da energia no Brasil!

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