Você quer gerar a própria energia ou implantar um programa de eficiência energética, não é? Mas aí vem a pergunta: como bancar meu projeto? Afinal, para implantar um programa de eficiência energética em Curitiba é preciso, antes de tudo, crédito!
A boa notícia é que o Brasil está acordando para a realidade do setor energético. Com isso, várias linhas de financiamento estão surgindo, especialmente porque a produção de energia pelo próprio consumidor cresce rapidamente.
Quer ver exemplos desse crescimento?
- Entre 2016 e 2018, o número de instalações fotovoltaicas (geração de energia solar) saltou de 7,4 mil para mais de 49 mil unidades no Brasil. (Fonte: Ipea)
- Um aumento de mais de 660%! (Fonte: Ipea)
- Os sistemas solares fotovoltaicos conectados à rede elétrica abastecem 60.090 unidades consumidoras (Fonte: Absolar)
- Até 2024, os telhados das casas brasileiras estarão produzindo mais energia do que as usinas nucleares Angra 1 e Angra 2 juntas. (Fonte: Aneel)
Essa expansão abriu os olhos de instituições financeiras. Elas passaram a oferecer linhas de fomento à instalação de sistemas limpos como a geração solar fotovoltaica, além de crédito para programas de eficiência energética em Curitiba e outras regiões.
Veremos agora opções de financiamento para pequenos e grandes consumidores, na cidade ou no campo, tanto para a geração solar quanto para a implantação de projetos de eficiência energética.
Crédito para programas de eficiência energética em Curitiba e no Brasil
O BNDES, Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, é um dos principais financiadores do setor no Brasil.
Em projetos com financiamento mínimo de R$ 10 milhões, o Finem disponibiliza crédito para programas de eficiência energética em Curitiba e redução do consumo. “Os beneficiários podem ser proprietários dos empreendimentos financiados ou prestadores de serviço que executem projetos em unidades de terceiros” – diz o BDNES.
O banco opera também o Fundo Amazônia e o Fundo Clima, vinculado ao Ministério do Meio Ambiente (MMA), que apoia projetos de eficiência energética, além de estudos e empreendimentos visando à redução de gases do efeito estufa e adaptações às mudanças climáticas. De acordo com o gerente do Fundo Clima, Marcos Del Prette, o programa “conseguiu rapidamente adequar as demandas às prioridades, calibrar juros e prazos em relação ao mercado e investir em projetos multiplicadores que alavancam resultados e fortalecem a Política Nacional sobre Mudança do Clima”.
Outra instituição que criou uma linha de crédito para programas de eficiência energética em Curitiba e outras cidades é o Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE). O programa BRDE Energia oferece crédito tanto para projetos de eficiência energética quanto para a geração de energia renovável. “O objetivo é ampliar a competitividade das empresas, propriedades rurais, instituições públicas e demais organizações e contribuir com ações para reduzir o desperdício e incentivar a racionalização do uso de energia. A ideia vale para ambientes produtivos, comerciais e também domésticos – diz o BRDE.
O programa contempla, por exemplo, financiamentos para modernização ou adequação das instalações produtivas para maior eficiência energética. Ou mesmo a substituição de sistemas tradicionais de iluminação pública ou empresarial por outros mais eficientes. De indústrias a pessoas físicas, financia a compras de equipamentos para melhorar a eficiência energética.
Geração de energia solar fotovoltaica nas cidades
Grande aliada da eficiência energética, a geração fotovoltaica estará cada vez mais presente na vida urbana. E isso ocorre tanto em empresas e indústrias como no dia a dia dos seres humanos.
Nas casas e edifícios, na iluminação pública, nos eletrodomésticos carregados ao sol… Até carros elétricos cuja recarga de bateria é feita com energia fotovoltaica começam a ser realidade. A OMS Engenharia, por exemplo, circula por Curitiba com seu Carro Movido a Sol.
O carro elétrico da OMS recebeu painéis fotovoltaicos no teto. Além disso, é carregado com energia solar na sede da empresa. A OMS possui um sistema de geração solar fotovoltaica já instalado em seu telhado. “Há anos a OMS implantou painéis de energia fotovoltaica em sua sede. Isso lhe proporcionou uma redução de 70% nos gastos com energia elétrica. Agora, com a chegada do carro movido a sol, basta plugá-lo em uma tomada e carregar as baterias. Ou seja, praticamente não temos custo ao abastecer o carro movido a sol” – afirma Mauro Nascimento Costa, diretor da OMS.
Vejamos a seguir as linhas de crédito para projetos como este que empresas, indústrias e pessoas físicas começam a estruturar.
Fomento a programas de eficiência energética em Curitiba e no Brasil contemplam grandes e pequenos consumidores
Há créditos para programas de eficiência energética em Curitiba que contemplam grandes e pequenos consumidores. Em geral, são voltados a empresas, condomínios, edifícios, indústrias e mesmo residências que implantam projetos de eficiência energética urbanos para reduzir a conta de luz.
Esses programas podem reduzir o consumo de energia em 70% a 90%. Isso com medidas como a substituição de lâmpadas ineficientes ou a geração solar que, sim, funciona mesmo em cidades mais nubladas como Curitiba!
Indústrias adotam medidas de eficiência energética industrial para reduzir os altos custos com energia.
E edificações podem receber o Selo Procel de eficiência energética, tornando-se atrativas para o consumidor por já serem construídas com critérios de redução do consumo.
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CDC Solar OMS/BV
A OMS Engenharia tem parceria com a BV Financeira para fomentar projetos de geração solar. A linha de Crédito Direto ao Consumidor é voltada à instalação de painéis solares em comércios e residências. E contempla até 100% da geração fotovoltaica, contando o equipamento fotovoltaico (painéis e inversor) mais o serviço de instalação/mão-de-obra.
- Pessoas jurídicas podem financiar até 500 mil reais.
- Pessoas físicas podem financiar até 200 mil reais.
Veja mais detalhes nesse post sobre o CDC Solar.
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BNDES
Por meio da linha Finem, o banco financia até 80% de projetos de geração de energia solar fotovoltaica acima de R$ 20 milhões. O financiamento apresenta a seguinte estrutura:
– Taxa de juros = Custo financeiro + Taxa do BNDES
– Custo financeiro: TJLP e/ou Custo de Mercado.
– Taxa do BNDES: de 2,1% a 6,56% a.a. (exceto investimentos sociais de empresas no âmbito da comunidade, isentos da taxa). O prazo médio para o pagamento do apoio fica entre 16 a 20 anos.
Além do Finem, o banco possui também a linha BNDES Automático. Com ela micro, pequenas e médias empresas podem pleitear o financiamento de até 80% dos projetos de geração de energia solar fotovoltaica que custem até R$ 20 milhões. Os juros são de 2,1 % ao ano, mais TJLP (7% ao ano). A grandes empresas podem financiar de 60% a 80% dos seus projetos, e o setor de geração de energia é considerado prioritário.
Além do BNDES, outros bancos possuem linhas de crédito para programas de eficiência energética em Curitiba. A ideia é fomentar a implantação de sistemas de energia solar fotovoltaica e programas de eficiência energética em Curitiba. Também em outras cidades brasileiras:
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Caixa Econômica
A Caixa oferece crédito a empresas, grandes ou pequenas, que estejam dispostas a trocar os equipamentos que utilizam por outros menos poluentes ou mais eficientes. É a chamada “Produção mais Limpa (P+L)”. A linha BCD (Bens de Consumo Duráveis) financia até 100% do valor do bem. Atende empresas de qualquer porte. As taxas de juros têm custos a partir de 1,90% ao mês mais TJLP. O prazo carência é de até seis meses.
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Banco do Brasil
O banco financia micro e pequenas empresas (clientes do BB) que desejam investir em eficiência energética. Também que querem investir na geração e distribuição de energia elétrica solar ou eólica. As linhas de crédito para programas de eficiência energética em Curitiba são o Proger Urbano Empresarial e o Proger Turismo Investimento (para o segmento turístico). Os recursos são do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) do Governo Federal. O limite é de R$ 1 milhão por empresa. O pagamento é feito em até 72 meses, com 12 de carência (no Proger Urbano Empresarial) e em 120 meses com 30 de carência no Turismo Investimento. O financiamento tem taxa de juros mínima de TJLP (Taxa de Juros de Longo Prazo) mais 4,5% ao ano.
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Santander
Neste banco, os financiamentos dos sistemas de geração de energia solar fotovoltaica cresceram 35% de 2015 para 2016. Na linha de crédito CDC Eficiência Energética de Equipamentos, o investimento pode ser quitado em 60 meses. Em geral, o banco aporta 20% do total do investimento.
Crédito para eficiência energética e geração solar no campo
A geração solar fotovoltaica e os projetos de eficiência energética ajudam o setor agrícola a reduzir os custos de produção. Isso é necessário porque o consumo de energia é elevado em segmentos como avicultura, suinocultura e outros que demandam estrutura de armazenagem. Para o campo, há várias linhas e programas de financiamento:
- O programa Mais Alimentos Produção Primária, do Ministério de Desenvolvimento Agrário, agora financia sistemas de energia solar pelo Pronaf. O prazo é de até 10 anos e os juros anuais são de 2%. Podem ser concedidos até três anos de carência.
- Pronaf Eco: voltado aos agricultores familiares. A linha financia até 100% dos projetos de geração de energia com fontes renováveis, como a solar fotovoltaica. O limite é de R$ 88 mil por beneficiário. O financiamento pode ser pago em até 12 anos. As taxas de juros são 5,5% ao ano mais TJLP.
- Finem do BNDES: o produtor rural também pode utilizar o Finem. A linha oferece crédito para programas de eficiência energética em Curitiba e outras regiões. Além disso, o Finame, também do BNDES, financia a aquisição de máquinas e equipamentos de otimização do consumo ou geração de energia fabricados no Brasil.
- Programa Agro Energia: o Banco do Brasil lançou neste ano esta linha de crédito. O banco estima disponibilizar R$ 2,5 bilhões para projetos de energia limpa no campo em 2017. As taxas anuais são de até 2,5%. “O Programa possibilita a redução do custo de produção, autossuficiência na geração de energia, transferência de tecnologia ao campo, manutenção de renda e ampliação dos negócios com o setor agropecuário, com a implantação de usinas de energia solar, biomassa e eólica” – estima o BB.
Mais crédito e menor custo
A disponibilidade de créditos para implantar um programa de eficiência energética em Curitiba ou outras cidades já é uma boa notícia. Especialmente para quem precisa reduzir o consumo e deseja produzir a própria energia! O fomento à eficiência energética é um impulso para empresas e negócios se libertarem das elevadas contas de luz!
Mas há ainda um outro motivador para buscar medidas de eficiência como a geração própria: o custo de produção da energia solar fotovoltaica caiu mais de 80% em menos de uma década, de acordo com a Bloomberg New Energy Finance.
Com capital disponível e custos mais baixos, seu projeto de eficiência energética pode ser tornar viável. E quando ele sair do papel, sua empresa poderá reduzir até 90% dos custos com energia elétrica!
Que tal começar agora mesmo contatando a OMS Engenharia? Se preferir, venha tomar um café conosco e conversar com nossos especialistas pessoalmente! Abraço e até o próximo post!
Estou começando a ler matérias a respeito das usinas fotovoltaicas.Estou muito interessada em construir uma num terreno de 6000 m2.Chacara sem construção,sem sombreamento há 2 minutos de um grande shopping.Gostaria de receber informações que poderiam se transformar em acessória ,a respeito.grata
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