Com o aquecimento global e a ocorrência de eventos climáticos extremos escalando ano a ano, a instalação de para-raios em Curitiba é cada vez mais essencial para proteger empresas e edificações industriais dos danos ocasionados por descargas atmosféricas.
A capital paranaense tem apresentado crescimento acima da média nacional em incidência de descargas atmosféricas, com densidade de 4,78 raios por quilômetro quadrado/ano.
Isso mostra por que a instalação de para-raios em Curitiba é tão importante!
Um para-raios é o equipamentos que faz parte do subsistema de captação do Sistema de Proteção Contra Descargas Atmosféricas (SPDA) , que conta com condutores de descida para levar os raios de forma segura até a malha de aterramento, responsável por dissipar a corrente elétrica no solo sem que causar choques às pessoas ou danos a equipamentos ligados à rede elétrica da edificação.
Com isso, a instalação de para-raios em Curitiba pode evitar perdas enormes às empresas, além de salvar vidas.
Neste post, você conhecerá os tipos de para-raios disponíveis no mercado curitibano, como devem ser projetados e instalados e de que forma podem proteger sua corporação.
Não espere os prejuízos acontecerem! Veja os tópicos no índice do post e boa leitura!
Por que a instalação de para-raios em Curitiba é cada vez mais urgente?
Você já deve saber que o Brasil é o líder mundial de descargas atmosféricas. Poucos anos atrás, recebíamos uma média de 78 milhões de descargas atmosféricas por ano, de acordo com o ELAT do Inpe.
No entanto, esse número tem se intensificado drasticamente ano a ano. Veja o gráfico:
Com essa progressão, a expectativa do Inpe é que a média de descargas atmosféricas no Brasil atinja a marca de 100 milhões.
Neste cenário, Curitiba tem apresentado um crescimento acima da média nacional.
De janeiro a outubro de 2023, mais de 44.300 raios atingiram a RMC. Neste período, só na capital, foram registradas mais de 2.540 descargas atmosféricas, contra 1.777 em todo o ano de 2022.
Na comparação entre os dois períodos, o aumento foi de 43%, acima do estimado para o restante do Brasil.
Segundo o Grupo de Eletricidade Atmosférica (ELAT) do Inpe, “é esperado um aumento em torno de 40% na incidência de raios no país já nesse século devido ao aquecimento do planeta”.
Todos esses números mostram por que a instalação de para-raios em Curitiba é cada vez mais urgente e essencial para proteger as empresas.
Danos que a instalação de para-raios em Curitiba pode evitar
A descarga que um raio produz equivale a mil vezes a corrente elétrica de um chuveiro. E sua temperatura pode chegar a 30 mil graus Celsius. Isso equivale a cinco vezes a temperatura da superfície do Sol!
Se um raio com esse potencial atinge uma edificação desprovida de um Sistema de Proteção Contra Descargas Atmosféricas, isso pode:
- queimar equipamentos e máquinas ligados à instalação elétrica
- causar incêndios
- interromper o suprimento de energia, paralisando a empresa
- afetar a rede de comunicação de dados e telefonia
- ferir ou matar pessoas e animais, gerando indenizações, punições legais e prejuízos à imagem da marca.
- comprometer a estrutura física da edificação
- causar enorme destruição patrimonial.
Além de ocasionar danos a equipamentos e instalações elétricas industriais, os raios mataram 2.149 brasileiros entre 2000 e 2019.
O pior é que esses estragos podem se alastrar por propriedades vizinhas. Isso porque a descarga atmosférica produz uma corrente elétrica de alta intensidade que se propaga pelo solo em um raio de até 5 Km!
Prejuízos que se alastram
Os danos de um raio se alastram porque as descargas atmosféricas produzem campos eletromagnéticos que se irradiam no espaço.
Por onde passam, esses campos induzem picos de tensão e corrente elétrica onde houver metal. É o caso de:
- cabos e fios metálicos de redes elétricas
- estruturas metálicas das edificações
- cercas de arame (em instalações rurais, por exemplo)
- redes de transmissão de sinais (dados, telefonia, TV)
Portanto, uma descarga atmosférica que atinge uma empresa pode comprometer instalações elétricas vizinhas e colocar os seres vivos em risco em toda a sua circunferência de ação.
Veja agora como esses danos podem ser evitados com a instalação de para-raios em Curitiba.
Saiba como a instalação de para-raios em Curitiba protege as edificações
Há diferentes para-raios com que você pode instalar em sua empresa. Os modelos de para-raios mais comuns são compostos de uma haste de metal que é fixa no ponto mais alto da edificação para interceptar a descarga atmosférica.
Quando isso acontece, o raio desce pela haste de metal por um cabo de descida até o chão.
Esse condutor leva o raio até o sistema de aterramento da edificação, uma malha metálica com eletrodos inseridos na terra, responsáveis por dissipar a corrente elétrica no solo sem que ela atinja pessoas ou danifique a infraestrutura predial.
Que tipo de para-raios você pode instalar?
Atualmente, a instalação de para-raios em Curitiba não se limita a proteger o interior das edificações. Já existem para-raios que cobrem também áreas externas das empresas e indústrias.
Pensando nisso, veja os principais tipos de para-raios que sua empresa pode instalar em Curitiba.
1. Ponta Franklin
É o para-raios tradicional, que oferece proteção contra descargas atmosféricas direcionada a ambientes internos.
Essa proteção se baseia no sistema Faraday-Franklin, que consiste em instalar um captor – uma ponta metálica presa no ponto mais alto da edificação.
Após “capturar” a descarga atmosférica, o para-raios “ponta Franklin” desvia o raio pelo condutor de descida até uma área preparada no solo, a fim de que a eletricidade não atinja o interior da edificação.
2. Gaiola de Faraday
É composto de uma malha metálica que protege a infraestrutura predial captando os raios e descargas indiretas que podem acometer as edificações.
Normalmente, esse método é mais utilizado em alguns tipos de indústrias. Ele não utiliza captores, como as pontas metálicas, porque elementos da própria infraestrutura da edificação são preparadas para receber e conduzir as descargas atmosféricas à malha de aterramento.
3. Para-raios ionizante
A maioria dos acidentes com raios acontece em áreas abertas. É o caso de pátios de empresas, áreas de manobra logística, estacionamentos, campos de futebol, praias, depósitos de matérias ao ar livre etc.
Nesses locais, qualquer árvore, objeto pontiagudo ou mesmo o corpo humano pode funcionar como uma antena.
Esse fenômeno ocorre porque cargas e campos elétricos tendem a se concentrar na extremidade dos objetos que encontram no caminho.
Para solucionar essa lacuna, pesquisas foram feitas na Europa e, há 30 anos, foi desenvolvido o Sistema de Proteção Contra Descargas Atmosférica (SPDA) com para-raios ionizante.
Diferentemente dos para-raios tradicionais, o para-raios com dispositivo de ionização (PDI) tem longo alcance e protege não apenas as edificações, como também áreas externas dentro do raio de cobertura. Vejamos agora as diferenças entre o PDI e o SPDA tradicional.
Vantagens da instalação de para-raios ionizantes em Curitiba
O para-raios de um SPDA tradicional é passivo. Isso significa que ele não antecipa a descarga atmosférica formada.
Já o para-raios ionizante é considerado ativo. Ou seja: ele detecta e antecipa a formação da descarga atmosférica.
Em outras palavras, o equipamento – composto de ponta metálica e dispositivos eletrônicos – se conecta com o raio em um ponto mais alto.
Isso possibilita ampliar a área de proteção em torno da descarga elétrica.
Por isso o seu raio de proteção supera o de todos os Sistemas de Proteção Contra Descargas Atmosféricas convencionais.
Veja outras vantagens da instalação de para-raios ionizantes em Curitiba.
1. Instalação do para-raios simplificada
O para-raios ionizante propicia instalação e manutenção simplificadas e mais baratas em comparação ao sistema convencional. Outras vantagens são:
- Menor possibilidade de quebra de telhas
- Menor agressão à arquitetura
- Menor tempo de instalação
- Menor impacto, já que o raio atinge diretamente o aparelho
- Reaproveitamento do sistema em caso de mudança.
2. Boa resistência
Com design mais robusto que o de uma ponta simples, o para-raios ionizante possui alta resistência. O equipamento é capaz de suportar várias descargas atmosféricas e condições climáticas extremas.
3. Automação
O acionamento do para-raios ionizante é eletrônico e autônomo. Por isso, não necessita de nenhuma fonte de energia para entrar em funcionamento.
Alguns modelos, como o para-raios Prevectron, da marca Indelec, são ativados automaticamente em condições de tempestade.
4. Confiabilidade testada
Desde 1993 os para-raios ionizantes da Indelec são testados em laboratório, geralmente de alta tensão, e in situ, ou seja, no local da utilização. Esses testes, realizados na América, Europa e Ásia, comprovaram a resistência e eficácia da tecnologia em:
- condições reais de tempestade
- tempestades tropicais e de inverno
- raios ascendentes e descendentes
- descargas elétricas repetidas
5. Maior raio de proteção
Por oferecer maior proteção que um para-raios de ponta simples, o sistema ionizante é ideal para grandes infraestruturas e zonas abertas.
É o caso de fábricas, galpões, parques, quadras esportivas e outras empresas que, com o sistema, podem ampliar sua segurança contra raios.
Basta lembrar que uma grande indústria, por exemplo, pode ter vários prédios para diferentes setores. E funcionários e máquinas circulam entre essas edificações, permanecendo em áreas abertas.
Como o diâmetro de proteção do para-raios ionizante é maior, permite proteger tanto as edificações quanto áreas abertas. Isso confere maior segurança a pessoas (funcionários e clientes) e a materiais (como inflamáveis) ou equipamentos (como veículos e máquinas).
Esse sistema tem se mostrado vantajoso na segurança de grandes estruturas e áreas abertas. Não é à toa que tem mais de 1 milhão de unidades instaladas ao redor do mundo.
E as empresas já podem realizar a instalação de para-raios em Curitiba, Paraná e sul ou outras regiões do Brasil com o sistema ionizante, como veremos adiante!
A instalação de para-raios em Curitiba é obrigatória?
A norma ABNT 5419 /2015 estabelece que toda edificação deve possuir algum tipo de proteção contra descargas atmosféricas. Ela regulamenta como deve ser o projeto, construção e manutenção de SPDAs e para-raios no Brasil.
O tipo de proteção que cada edificação deve ter varia conforme o potencial de riscos de ser acometida por um raio e dos danos que uma descarga atmosférica causaria aos seus ocupantes, equipamentos e infraestrutura predial.
É o engenheiro eletricista que deve realizar essa análise de riscos e projetar o sistema ideal para cada edifício.
Em geral, edifícios de menor porte, como as residências, costumam necessitar apenas de sistema de aterramento.
Mas as grandes empresas, indústrias, shoppings e edifícios comerciais ou residenciais podem necessitar de um ou mais para-raios ligados a um SPDA completo para receber o alvará de funcionamento.
Geralmente, o SPDA é necessário em:
- Edifícios com altura superior a 25 metros
- locais como hospitais, onde são prestados serviços públicos essenciais
- Fábricas ou galpões instalados em locais isolados
- Prédios com valor histórico ou cultural
- Indústrias ou empresas que lidam com produtos combustíveis ou de alto risco de incêndios
- Empresas e locais com grande concentração de pessoas
- Edificações que ficam em locais com alta densidade de descargas atmosféricas.
Lembrando que o SPDA é composto de captores (que são os para-raios), uma rede de condutores de descida e da malha de aterramento.
Veja no link abaixo os detalhes sobre como funciona de um SPDA!
Dicas para a instalação de para-raios em Curitiba
Para instalar um Sistema de Proteção Contra Descargas atmosféricas – seja ele com para-raios ionizante ou convencional – o ideal é seguir estes passos:
1. Realize a avaliação da proteção contra raios da sua edificação
Essa avaliação precisa ser feita por engenheiros-eletricistas mediante a realização de um laudo de SPDA.
O laudo SPDA avalia o Sistema de Proteção Contra Descargas Atmosféricas e indica o nível de segurança ideal para cada edificação.
Isso ocorre porque cada tipo de imóvel precisa de um sistema mais ou menos completo, de acordo com as atividades realizadas no local, nível ideal de proteção, tamanho e tipo de edificação, condições ambientais, normas locais e outros fatores.
Para entender melhor como essa avaliação funciona, ouça esse podcast com o engenheiro-eletricista Henrique Costa, da OMS Engenharia.
É só clicar na imagem e ouvir!
2. Corrija os problemas apontados pelo laudo SPDA
Como ouvimos no podcast, algumas empresas já possuem algum nível de proteção e só precisam corrigir sistemas mal executados. Ou ampliar a segurança de acordo com a atividade e uso da edificação, definidos por normas.
Em outros casos, o laudo apontará a necessidade de instalar para-raios mais potentes ou sistemas como o SPDA ionizante.
No caso de empresas, indústrias, condomínios ou residências em construção, o projeto elétrico já deve prever o melhor sistema de proteção, de acordo com a finalidade da edificação.
3. Defina o modelo de SPDA
O tipo de SPDA ideal para a sua empresa é o que oferece melhor custo-benefício. Não é necessário instalar um sistema completo e robusto ou ter proteção externa se você tem uma empresa pequena ou uma residência. Como diz o ditado popular, “cada caso é um caso”.
Numa residência ou pequena empresa, por exemplo, talvez um sistema de aterramento seja suficiente.
Em outros casos, o SPDA completo com para-raios ionizante será a melhor alternativa, e assim por diante.
É com base no laudo SPDA que a empresa de engenharia-elétrica escolhida para realizar o serviço irá ajudar sua empresa a definir o melhor sistema.
Se você quiser saber um pouco mais sobre o laudo SPDA, clique na figura!
LAUDO de SPDA: o que é, quando fazer e como ele ajuda a evitar multas?
4. Escolha uma empresa com expertise na instalação de para-raios em Curitiba
A credibilidade da empresa escolhida para realizar a instalação do SPDA é extremamente relevante.
Isso porque, como vimos, um raio pode destruir equipamentos, edificações e negócios que levaram uma vida inteira para ser construídos!
A OMS Engenharia projeta e realiza a instalação de para-raios em Curitiba com os dois sistemas: o tradicional e o ionizante.
Somos representantes oficiais da marca Indelec, fabricante multinacional de para-raios ionizantes que atua no Brasil há mais de 25 anos.
A empresa possui sede na França e exporta seus produtos a mais de 80 países.
Os para-raios da marca seguem as normas NFC 17-102 (criada na França em 1995 e atualizada em 2011), NFC 17-102 (referência para a Proteção com Dispositivo de Ionização – PDI) e IEC 62305, UNE 21186, NP 4426 e IRAM 2426 entre outras.
E conquistaram certificações junto a centros de pesquisa em vários países. Como:
- Underwriters Laboratories
- Bureau Verita
- Unicamp
- Conformidade Europeia
- Qualifoudre
A OMS Engenharia tem 33 anos de experiência na instalação de para-raios em Curitiba, e pode te ajudar a implantar um para-raios ionizante ou convencional.
A expertise é comprovada, com projetos premiados, como a instalação do para-raios ionizante e SPDA completo da Copel em Curitiba. Veja no vídeo!
→ Contate-nos aqui para tirar suas dúvidas e começar seu projeto SPDA agora mesmo! Afinal, evitar acidentes com raios é preservar seu patrimônio e salvar vidas!