Como Sistemas de Prevenção de Incêndio em Curitiba evitam prejuízos patrimoniais e desastres?
O prejuízo gerado por incêndios é enorme, especialmente para empresas e indústrias. Muitas relegam para depois qualquer investimento na segurança de seu patrimônio. Com isso, deixam de apostar em um sistema de prevenção de incêndio em Curitiba capaz de salvar negócios e vidas em situações de perigo. Infelizmente, acabam engrossando os índices de acidentes.
O pior é que as estatísticas são alarmantes. De acordo com o Corpo de Bombeiros de Curitiba:
- Só de janeiro a setembro de 2018 foram registrados aproximadamente 500 incêndios em edificações na capital paranaense.
- A média é de quase dois incêndios por dia em Curitiba!
E não é só na capital paranaense…
No Brasil todo vemos casos frequentes como o do Museu Nacional (RJ), que não possuía um sistema de prevenção de incêndio e teve 90% de seu acervo destruído pelo fogo no início de setembro de 2018. É o que mostramos nesse post aqui.
De acordo com o anuário estatístico 2019 da Associação Brasileira de Conscientização para os Perigos da Eletricidade – Abracopel:
- 1424 acidentes com energia elétrica foram noticiados na internet em 2018.
- Desse total, 537 foram incêndios causados por curto-circuito /sobrecarga elétrica, totalizando 61 mortes.
- Houve um crescimento de mais de 20% nesses índices em relação ao ano de 2017.
“A maioria absoluta desses incêndios foi causada por instalações elétricas mal planejadas” – afirma a Abracopel.
Ter instalações elétricas mal planejadas implica especialmente na sobrecarga gerada por uma quantidade cada vez maior de componentes elétricos em operação. E isso sem a correspondente ampliação das instalações elétricas em empresas, indústrias e residências. Além, é claro, da falta de manutenção elétrica preventiva – uma triste realidade ligada à falta de consciência no Brasil.
Por outro, lado, incêndios de origem elétrica poderiam ser evitados com a instalação de dispositivos de proteção contra incêndios.
O investimento em dispositivos de segurança é incomparavelmente menor que o custo gerado pela perda de máquinas e equipamentos em incêndios. Sem contar que estes geram também danos estruturais e a paralisação de atividades, além de enorme preocupação.
Como é projetado um Sistema de Prevenção de Incêndio em Curitiba?
Quanto à segurança elétrica, o sistema de prevenção de incêndio é composto por ferramentas de detecção de focos e dispositivos de alarme que disparam em caso de incêndio.
Há vários tipos sistemas, que são definidos de acordo com a rotina e o tipo de atividade realizada em cada empresa.
Os detectores de incêndio, por exemplo, podem ser por fumaça, alteração de temperatura, presença de gás, chamas e outros.
O sistema ideal leva em conta também as características físicas da edificação, como área construída, número de andares e altura do imóvel.
O número que pessoas que circulam diariamente em cada setor da empresa ou indústria, horários de pico e locais de maior concentração também precisam ser estudados, pois interferem na elaboração do projeto de prevenção e até na sua execução.
“A empresa de engenharia elétrica contratada para projetar e instalar o sistema de prevenção realiza visitas in loco e entrevistas para definir, em parceria com o empresário, qual sistema se adapta melhor à sua atividade” – explica o engenheiro eletricista Henrique Costa, da OMS Engenharia.
Pesquisas científicas sobre propagação do fogo e movimento de fumaça e calor dentro de edifícios norteiam os projetos de proteção contra fogo envolvendo detecção e alarmes de incêndio.
Tipos de Sistemas de Detecção e Alarme de Incêndio (SDAI) que sua empresa pode ter em Curitiba
O SDAI é o conjunto de equipamentos que atua para acionar alarmes ou uma ação automática de extinção de incêndio. Os sistemas de detecção e alarme utilizados atualmente são de três tipos, como veremos a seguir.
Sistema convencional
Foi o primeiro tipo de SDAI do mercado possuindo, portanto, sistema operacional simplificado. Nesse sistema, dados sobre incêndios são gerados por alterações nos níveis de tensão. Operam em quatro situações: operação normal, alarme, falha e curto-circuito. Um SDAI convencional não possui CPU (Unidade Central de Processamento).
Sistema endereçado
Baseia-se em modulações de pulsos (PCM – Pulse Code Modulation). As informações são processadas em uma CPU. Esta reconhece o dispositivo de proteção acionado e informa a localização do local da ocorrência. A Central aciona detectores, acionadores manuais, módulos de supervisão e comando e demais dispositivos. O sistema detecta, portanto, o exato local da ocorrência de foco de incêndio ou curto.
Sistema microprocessado
É o sistema de detecção de incêndios com tecnologia digital, que utiliza dados binários de alta velocidade. Possui um processador principal e outros secundários, permitindo várias rotinas simultâneas e gerenciando múltiplas informações ao mesmo tempo. Exige portanto, operadores treinados e capacitados.
Como ocorre a detecção de incêndios num sistema de prevenção?
Os sistemas de detecção e alarme mais modernos possuem uma central de detecção com equipamentos que processam os sinais provenientes dos circuitos de detecção.
Esses sinais são transformados em informações que, ao serem interpretadas pela central, possibilitam o acionamento de dispositivos de proteção contra fogo (como sirenes, sinalização visual e mecanismos de combate ao fogo).
Além da central de comando, o sistema de prevenção de incêndios em Curitiba conta com vários tipos de detectores, como:
- Detectores de fumaça
- Detectores de temperatura
- Detectores lineares (para locais abertos ou com pé direito muito elevado)
- Detectores de chama (sensíveis a partículas sólidas, vapores e gases da fumaça por chamas).
Os detectores enviam os sinais à central por meio de um circuito de cabos preparados para operar mesmo em situação de fogo.
A partir da central, são acionados os dispositivos de combate ao fogo, como alarme e ativação de gás de controle de chamas ou água.
Previna-se: proteção contra incêndios em Curitiba é exigência legal!
Os sistemas de prevenção de incêndio em Curitiba e outras cidades precisam ter certos dispositivos determinados por normas técnicas de cada estado.
Várias dessas normas ou instruções normativas são estabelecidas pelo Corpo de Bombeiros. Elas estabelecem os componentes que são obrigatórios para a proteção contra incêndios. Tanto na parte elétrica quanto na estrutura física de uma empresa. Alguns desses componentes são:
- sinalização e iluminação de emergência
- sistema de detecção e alarme
- hidrantes
- materiais de acabamento e revestimento da edificação adequados à atividade exercida
- extintores
- mangotinhos
- corrimão e guarda-corpo
- reserva e bomba de incêndio.
Além das diretrizes do Corpo de Bombeiros, há normas brasileiras que regem a proteção contra incêndios. É o caso da ABNT NBR 5410, de 2004.
Atenção à NBR 5410!
A norma estabelece as condições mínimas que instalações elétricas de baixa tensão devem atender para garantia da segurança de pessoas, bem como a preservação do patrimônio.
A NBR 5410 especifica os parâmetros de engenharia elétrica necessários para proteger as edificações contra incêndios. Isso a fim de evitar choques e queimaduras em pessoas, bem com danos patrimoniais gerados por fogo em instalações de baixa tensão:
- residenciais, comerciais, públicas, industriais, de serviços, agropecuárias, pré-fabricadas, áreas descobertas externas às edificações, trailers, campings, marinas, canteiros de obras, feiras, exposições e instalações temporárias.
Como você dever ter percebido, projetar um Sistema de Prevenção de Incêndios em Curitiba ou qualquer outro lugar do Brasil vai além de instalar mecanismos de detecção, alarme e combate ao fogo!
Ela envolve a avaliação séria das condições da edificação e da estrutura elétrica de uma empresa. Não basta instalar alarmes ou dispositivos de proteção! É preciso verificar se normas como a NBR 5410 ou as diretrizes dos Bombeiros foram seguidas no projeto elétrico. E após realizar um laudo técnico das instalações elétricas, efetuar as correções necessárias. Aí sim, projetar e instalar o Sistema de Proteção contra Incêndios mais adequado a cada caso.
O investimento em segurança é inevitável para quem não quer passar por situações como a do Museu Nacional. Ou tantas outras que aparecem diariamente nas estatísticas brasileiras de acidentes com eletricidade…
A boa notícia é que com empresas sérias e parceiras, todo projeto que demanda investimento em proteção ou infraestrutura elétrica pode ser feito em etapas. Assim o impacto financeiro é diluído por meio de um bom planejamento. Veja as dicas da Rádio Energia OMS sobre esse tema e fique seguro!
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