Um prédio construído de acordo com um bom projeto de eficiência energética em Curitiba pode ter notas máximas e ganhar o selo Procel-Inmetro-Eletrobrás.
Esse selo é conhecido como Etiqueta Nacional de Conservação de Energia em Edificícios (Ence). Ela é fornecida pelo Programa Brasileiro de Etiquetagem em Edificações (PBE Edifica) a edifícios que atendam os padrões de eficiência.
Ou seja: acontece com prédios o mesmo que ocorre com eletrodomésticos!
Os eletroeletrônicos que atendem os padrões de eficiência energética não recebem uma etiqueta do Procel-Inmetro atestando sua qualidade?
Produtos com baixo consumo e ótima eficiência ganham o selo com nota A, não é mesmo? Com as edificações já ocorre a mesma lógica, seguida de perto pelos consumidores, que valorizam cada vez mais as obras eficientes.
Afinal, quem não quer morar ou instalar sua empresa em um prédio com alta eficiência energética e, portanto, baixo consumo sentido na conta de luz?
Como é composta a nota do PBE Edifica?
Assim como nos eletrodomésticos, o selo do PBE Edifica garante nota A, B, C, D ou E.
“A etiqueta de eficiência energética de edificações tem um funcionamento muito simples” – explica Marcos André Borges, responsável pelo PBE-Inmetro.
“É similar àquele que nós já conhecíamos e que já é uma forma consagrada no país de etiquetar ar condicionado, fogão, veículo, ou seja, uma forma que o consumidor já conhece. É classificar as edificações de A, ou seja, mais eficiente, até E, menos eficiente.”
Três quesitos são avaliados: iluminação, sistema de condicionamento de ar e envoltória dos edifícios. Eles são os fatores que mais impactam no consumo de energia em nosso país!
“No Brasil, as edificações são responsáveis por cerca de 50% do consumo de energia elétrica”– diz Alexandra Maciel, analista de infraestrutura da Secretaria de Mudanças Climáticas e Qualidade Ambiental do Ministério do Meio Ambiente.
“Desses 50%, praticamente tudo se deve a ar condicionado e iluminação”.
O peso de cada um dos três componentes na nota Ence é o seguinte:
- Iluminação: 30%
- Envoltória: 30%
- Condicionamento de ar: 40%.
Prédios com maioria A, sejam comerciais, de serviços, industriais ou residenciais, ganham o selo Procel de eficiência energética. Isso pode ser conquistado com um bom projeto de eficiência energética em Curitiba.
Projeto de eficiência energética em Curitiba: o caminho para receber o selo do Procel com nota A!
Se você contratar um projeto de eficiência energética em Curitiba, poderá prever itens que contam pontos para a sua edificação receber a etiqueta A do Inmetro e o selo Procel.
Isso porque num programa de eficiência energética, os prédios passam por uma avaliação que constata, por exemplo, se a obra utiliza luz natural, se racionaliza o uso de lâmpadas e ar condicionado, entre outros.
“Se ele estiver usando gás para aquecimento de água, por exemplo, isso gera bonificação, se ele estiver usando energia solar, um edifício pode ir ganhando pontos de forma que ele atinja o A” – explica Borges.
Para isso é preciso, na implantação do projeto de eficiência energética em Curitiba, realizar as seguintes etapas:
- Fazer o diagnóstico energético da edificação.
- Realizar a manutenção elétrica nos pontos que geram desperdício de energia. É o caso de sobreaquecimentos ou mau dimensionamento de circuitos elétricos, quadros de distribuição, geradores, etc.
- Desenhar o projeto com as medidas de conservação de energia. Como:
- troca de lâmpadas ineficientes por LED
- instalação de painéis solares para geração de energia fotovoltaica
- racionalização do consumo com a instalação de sensores de presença no sistema de iluminação.
- Submeter o projeto à avaliação do PBE. Se ele estiver adequado, recebe a etiqueta com a nota do projeto.
- Executar o projeto e submeter o prédio novamente à inspeção que confere se o que está no papel foi bem executado. Aí sim, os selo Procel e Inmetro são fornecidos à edificação com boas notas.
Vantagens de ter a etiqueta com boa nota e o selo Procel
Morar ou trabalhar em um edifício com eficiência energética atestada significa gastar menos na conta de luz. Cada vez mais o consumidor estará atento a isso antes de comprar ou mesmo alugar um imóvel.
Além do conforto ambiental, a implantação de projetos de eficiência energética reduz:
- impactos ambientais causados pela utilização irracional de energia, como a emissão de gás carbônico (CO2)
- o gasto com a construção de usinas
- a dependência de recursos naturais à beira do esgotamento
- a ocorrência de crises energéticas.
“O que hoje é novidade logo será uma regra para todas as edificações” – alerta Mauro Nascimento Costa, sócio da OMS Engenharia.
“É preciso entender que a implantação de projetos de eficiência energética em Curitiba e a adoção de medidas de geração sustentável como a solar fotovoltaica são inevitáveis, são o presente, e não mais um futuro que parece distante de nós. Ou fazemos isso, ou enfrentamos o caos energético e social no Brasil e no mundo.”
Conte com a OMS para realizar seu projeto e lembre-se de que há linhas de financiamento para a implantação de projetos de eficiência energética em Curitiba e no Brasil. E até a próxima!