Aeroporto Internacional Afonso Pena passa por readequação no sistema de telecomunicações
O Aeroporto Internacional Afonso Pena é considerado o melhor do país pelos usuários. Isso de acordo com uma pesquisa realizada pela Secretaria da Aviação Civil do Ministério dos Transportes em julho de 2016. Os passageiros deram ao aeroporto nota 4,64 para uma máxima de 5 pontos. A aprovação é o resultado de uma longa história de evolução que só começou – acreditem – graças à Segunda Guerra Mundial.
Em 1944, o exército americano construiu uma base aérea na então colônia Afonso Pena, com a participação do Ministério da Guerra do Brasil. O objetivo era ter um ponto estratégico para que os aliados pudessem combater os submarinos e embarcações bélicas alemãs no Atlântico Sul.
Os engenheiros da época escolheram a região de São José dos Pinhais. Isso porque São José tinha uma espessa névoa que deixava tudo branco na maior parte do ano, principalmente à noite. Portanto, os nevoeiros poderiam ajudar na camuflagem, caso acontecesse algum ataque. Agora entendemos o porquê de tantos atrasos em pousos e decolagens na capital paranaense.
As investidas germânicas não aconteceram. Por isso, quando a Segunda Guerra terminou, a base aérea ganhou uma estação de passageiros e passou a ser usada pela aviação civil. “Na época, a estação comportava um bar, sala de espera, área ajardinada, escritório de administração, torre de controle, balizamento de pista, além de equipamento de rádio-transmissão-recepção” – lembra a Infraero. Na década de 50, o Afonso Pena se tornou o quarto aeroporto mais movimentado do Brasil.
Em 1996, depois de passar por uma grande reestruturação, aquele terminal aeroportuário – que já tinha sido base aérea – dava lugar ao Aeroporto Internacional Afonso Pena. Nas obras de modernização, a OMS engenharia esteve presente.
O trabalho de readequação no sistema de telecomunicações do Afonso Pena
O novo Afonso Pena exigia uma readequação no sistema de telecomunicações. Por este motivo, uma concorrência pública foi realizada. A OMS, em parceria com a Projecta Engenharia, venceu a licitação para instalar todo o sistema de cabling do terminal aeroportuário. Foram mais de 700 pontos de cabeamento estruturado. Eles permitem a transmissão de voz, imagem e dados em alta taxa de transferência. “A gente trouxe o material da França. Na época, foi implantado um cabeamento categoria cinco que existe até hoje. Apesar de terem passado vinte anos, o pessoal não trocou, continua usando porque ele funciona muito bem. Fazer uma obra daquelas, para nós, foi grandioso. E o mais grandioso é ver que ela ainda continua ativa” – afirma Osmar Nascimento Costa, engenheiro e sócio-proprietário da OMS.
Os resultados foram tão positivos que após a conclusão da obra a OMS recebeu nota 9,5 no ranking de prestadores de serviços avaliados pela construtora Andrade Gutierrez, gerenciadora da modernização do aeroporto. Uma história que continua viva, vinte anos depois.