No mês da campanha #energiaeletricasemacidentes, a OMS Engenharia promoveu um encontro entre seus colaboradores para gerar convivência e falar de um tipo de energia um pouco diferente daquela que circula por cabos e redes elétricas: aquela que está em cada pessoa e que cada um leva para o ambiente de trabalho, e dele para casa. Sim, essa energia também pode gerar incêndios e curtos-circuitos se não houver manutenção periódica do nível de estresse profissional.
O evento começou com uma palestra — muito divertida, por sinal — com a participação de um ator cômico representando situações estressantes do cotidiano enquanto o palestrante dava dicas para resolver esse mal. Vestidos com a camiseta da campanha #energiaeletricasemacidentes, todos riram muito e o ambiente foi bastante descontraído. O assunto, porém, é muito sério. Enfermidades profissionais afetam milhões de brasileiros.
As principais doenças do trabalho, no país, são as musculoesqueléticas e os transtornos mentais e comportamentais. As consequências são: perda dos movimentos, problemas de nervos, tendões, músculos, coluna, lesões, depressão, ansiedade, pânico, entre outras. Iremos colocar nesse post duas graves enfermidades profissionais e como enfrentá-las.
Estresse no trabalho
De acordo com a International Stress Management Association-BR, o estresse atinge sete em cada dez trabalhadores brasileiros. Na verdade, o estresse não é bom nem ruim. Ele é necessário quando enfrentamos desafios, quando precisamos resolver questões de emergência ou quando estamos em um processo de adaptação. Depois disso, o normal é que nosso corpo, mente e emoções voltem a normalizar e a estabilizar. Quando isso não acontece e essa fase de tensão se torna contínua, chega-se ao estágio do distresse, que nada mais é do que a exaustão física, emocional e mental.
A dica aqui é sempre aprender a voltar para a fase de estabilidade, que podemos atingir com exercícios físicos, de respiração e meditação, por exemplo. Além disso — e aqui entra o quanto a OMS Engenharia se importa com seus colaboradores —, é necessário criar ambientes de relacionamentos amigáveis, reduzir os conflitos pessoais e desenvolver comunicação aberta entre os colaboradores.
Síndrome de Burnout
A exposição a períodos prolongados de estresse no trabalho tem como consequência a Síndrome de Burnout, que nada mais é do que o esgotamento e o apagão pessoal e profissional. O colaborador para de funcionar por falta de energia. As consequências dessa síndrome são: solidão, desesperança, depressão, raiva, impaciência, irritabilidade, náuseas, cefaleias e a despersonalização. Ou seja, distanciamento afetivo, frieza e atitudes que demonstram a desumanização. Os colegas se transformam em coisas ou objetos.
Para sair dessa síndrome é preciso criar hábitos saudáveis de alimentação, exercícios físicos, sono, lazer e promover atividades que favoreçam a integração interpessoal. Se necessário, procurar ajuda profissional.
E lembre-se: convivências agradáveis são medicinais. Elas ajudam a criar um ambiente de trabalho agradável e produtivo. Consequência? Maior qualidade de vida para todos. Sem incêndios nem curtos-circuitos.