Conheça os aspectos mais importantes de um projeto e da execução de instalações elétricas industriais em Curitiba. E saiba como economizar na construção de sua indústria!
Um projeto de instalações elétricas industriais começa com a coleta de dados sobre as atividades a serem realizadas pela indústria. Nessa etapa, é preciso levantar uma série de questões.
- Como a indústria será setorizada e organizada?
- Que tipo de máquinas terá?
- Quais são as cargas que a instalação elétrica terá que suportar?
- Quais são as condições de fornecimento de energia elétrica?
São as respostas a esses questionamentos que nortearão as seis principais fases da construção do sistema elétrico de uma indústria, do projeto à execução da obra.
Vamos descrever, nesse post, os aspectos mais relevantes de cada uma dessas fases. A intenção é que as informações sirvam como um miniguia para a construção das instalações elétricas de sua indústria.
FASE 1: O fornecimento de energia elétrica
Nessa etapa da construção de uma indústria, engenheiros eletricistas determinam a qualidade e condições de fornecimento de energia pela concessionária local.
É preciso avaliar se há garantia de suprimento de acordo com as necessidades da indústria, em condições satisfatórias.
São estudados itens relacionados à qualidade da energia fornecida, como:
- variação da tensão de suprimento
- tensão de fornecimento
- tipo de sistema de suprimento (radial, radial com recurso)
- nível de curto‐circuito no ponto de entrega da energia
- e impedância no ponto de suprimento, entre outros.
Não vamos descrever o que significa cada um desses valores por questão de espaço. Mas se você precisar de algum esclarecimento, não hesite em ligar para a OMS Engenharia. Estamos à disposição para atendê-lo!
FASE 2: Estudo de cargas do sistema
Um dos pontos mais relevantes no processo de instalação elétrica industrial é a avaliação das cargas que incidirão sobre máquinas, circuitos, painéis… Em outras palavras, quanta energia o sistema elétrico terá que suportar.
São avaliadas as cargas que incidem sobre motores, fornos a arco e outros equipamentos.
- Cargas sobre motores: projetos para instalações elétricas industriais em Curitiba levam em conta medições de potência, tensão, corrente e frequência. Também número de polos, número de fases, ligações possíveis, regime de funcionamento. Além de outros requisitos das máquinas que participarão da rotina industrial.
- Fornos a arco: são fornos de alta potência que exigem cuidado especial para evitar a sobrecarga das instalações elétricas. São bastante utilizados na produção de aço e funcionam com a alternação de correntes para gerar calor. Na instalação elétrica industrial, são levadas em conta a potência do forno, potência e curto‐circuito do forno, potência do transformador do forno, tensão e frequência.
- Máquinas e equipamentos em geral: todo tipo de máquina industrial acionada por sistemas computadorizados, bem como equipamentos que tenham variação de tensão devem ser bem planejados no projeto de instalação elétrica industrial. Da mesma forma, aparelhos de raio x industrial e cargas especiais devem ser levados em consideração no momento de projetar o sistema elétrico.
FASE 3: Setorização das instalações elétricas
Após o levantamento de cargas, estas devem ser distribuídas no sistema. Isso normalmente ocorre mediante a determinação de “blocos de carga”.
Assim sendo, cada bloco de carga receberá, no projeto e na execução, um quadro de distribuição com terminais que alimentarão os variados equipamentos da indústria. Cada terminal deve ter abastecimento de energia e proteção contra surtos e acidentes previstas no projeto.
Normalmente os blocos de carga correspondem aos variados setores de produção da indústria.
Portanto, a partir da determinação dos blocos de cargas, é definida a localização dos quadros de distribuição de energia. Bem como os circuitos a ele ligados, que partem dos quadros para as estações de trabalho, tomadas, luminárias e equipamentos.
Os quadros de distribuição precisam ser instalados em locais estratégicos, próximos à fonte de energia e transformadores, longe de fatores climáticos negativos (como a umidade e o calor) e com fácil acesso.
FASE 4: Definição da rede de suprimento
Esta parte do planejamento é crucial, pois determina quais e como serão as fontes de energia para todas as partes do sistema elétrico industrial.
Serão necessários transformadores? De quantos KVA (quilovoltamperes)? Haverá uma subestação de energia? Qual será o traçado do circuito dessa estação para os transformadores? E destes para os setores da indústria?
Com base nas respostas à essas perguntas, os traçados dos circuitos são determinados para que o projeto possa ser efetivamente elaborado.
Para tanto, são levados em conta variados fatores, como a localização da edificação no terreno, os setores e o tipo de atividade industrial, entre outros.
FASE 5: Elaboração do projeto de instalações elétricas industriais em Curitiba
Após a coleta dos variados tipos de informações, ocorre a fase de projeção de uma série de plantas.
As plantas-baixas são parte fundamental na construção da parte elétrica de uma indústria. Isso porque retratam, na forma de desenhos e gráficos, de que forma a rede elétrica será organizada, distribuída e construída.
Com os dados em mãos, são elaborados quatro tipos fundamentais de plantas.
- Planta de situação: localiza e situa a obra no terreno estudando, por exemplo, seu posicionamento em relação ao abastecimento de energia proveniente da rede elétrica e em relação ao norte magnético.
- Planta baixa arquitetônica: representa elementos como área de construção, ambientes de produção industrial, escritórios, dependências em geral.
- Planta baixa do arranjo das máquinas: indica a posição dos motores a serem alimentados com a energia elétrica. Também indica os painéis de controle do sistema elétrico.
- Plantas de detalhes: são variadas plantas que mostram aspectos diferenciados de uma obra de instalações elétricas industriais em Curitiba. Poderão ser feitos cortes verticais da área de produção industrial ou detalhes sobre pontes rolantes (esteiras), colunas e vigas de concreto ou sobre a montagem de máquinas com grandes tamanhos, detalhes de como serão instaladas / fixadas as proteções mecânicas dos condutores, etc.
Após a execução da obra, pode ser realizado ainda o projeto as built, que significa “como construído”. Portanto, é o projeto elétrico que representa exatamente como a instalação elétrica ficou quando pronta. Isso é de extrema importância para a realização de futuras manutenções elétricas corretivas ou preventivas, obras de reparo ou alterações no sistema elétrico de uma indústria ou comércio.
FASE 6: E por fim, a execução com economia e segurança!
Todas as fases das instalações elétricas industriais em Curitiba devem seguir as normas técnicas de segurança brasileiras. Dessa forma, cada componente do sistema elétrico de uma indústria deve receber determinados dispositivos de proteção.
Por outro lado, a própria execução da obra deve atender às normas do setor, a fim de evitar riscos aos trabalhadores e às empresas.
Como economizar?
A correta determinação de fontes de energia, cargas e distribuição dos circuitos permite a economia de materiais, tempo e dinheiro. De acordo com o engenheiro-eletricista Osmar Nascimento Costa, da OMS Engenharia, “sistemas bem projetados evitam desperdício e ajudam as indústrias a ter enormes benefícios financeiros”.
– Um dos motivos dessa economia é que o dimensionamento correto de quadros de distribuição, condutores e circuitos evitará problemas como o sobreaquecimento, um dos grandes vilões do desperdício de energia.
– A escolha correta das fontes de energia, subestação e transformadores pode gerar grande economia para as indústrias. Elas podem até mesmo monetizar suas instalações elétricas participando do mercado livre de energia, mediante a consultoria correta.
– Além disso, ao se pensar no futuro, a instalação elétrica industrial bem projetada poderá receber novos equipamentos sem precisar de grandes reformas.
– Boas instalações elétricas industriais em Curitiba são planejadas e executadas mediante modernos critérios de eficiência energética. O cálculo luminotécnico, que determina a iluminação adequada para atender normas técnicas, é combinada a medidas como a instalação de iluminação LED, mais econômica e duradoura.
– Materiais de última geração que melhoram o desempenho dos sistemas são sugeridos e podem ser empregados para gerar economia.
A palavra de ordem para excelente projeto e execução é a consultoria. “Como tem a vantagem de manter equipe própria para elaborar e executar os próprios projetos, a OMS consegue sugerir aos clientes medidas de eficiência que, além de aumentar a qualidade, ajudam a ganhar tempo e poupar dinheiro” – complementa Costa.