O projeto de entrada de energia em média ou alta tensão é um planejamento detalhado da infraestrutura necessária para receber a eletricidade da rede a fim de alimentar indústrias e edificações de grande porte de modo seguro, na tensão correta e de acordo às normativas da concessionária local.
Realizado isoladamente ou em conjunto com o planejamento geral da infraestrutura elétrica, esse tipo de projeto geralmente envolve a seleção dos equipamentos de conexão com a rede e o rebaixamento da energia de alta ou média tensão para a faixa de tensão utilizada pelos equipamentos da planta industrial ou corporativa.
Para isso, inclui o dimensionamento adequado de transformadores de tensão, relés de proteção, disjuntores de média tensão, isoladores, cabos de alimentação e demais sistemas de proteção da infraestrutura elétrica da edificação.
Pode englobar ainda sistemas de monitoramento e controle da entrada de energia que garantem o funcionamento totalmente confiável e seguro da instalação elétrica.
A OMS Engenharia é uma empresa especializada em projetos de entrada de energia em média e alta tensão para indústrias e empresas.
Com 33 anos de expertise em projetos e obras realizados para corporações de grande porte – incluindo Grifols, Sumitomo, Pepsico, Cargill, GPAc e muitas outras em todo o Brasil –, podemos conduzir o seu empreendimento com qualidade, prazo e soluções personalizadas.
Para começar, mostraremos, neste post, o que você precisa considerar no seu projeto de entrada de energia. Você saberá:
- Por que esse tipo de projeto é essencial para indústria e grandes edificações.
- Como ele é elaborado, passo a passo?
- Quais são os equipamentos e proteções envolvidos?
- Benefícios de uma entrada de energia bem projetada.
- Expertise da OMS Engenharia em projetos de entrada de energia em média e alta tensão para indústrias e grandes plantas comerciais.
Confira e garanta um abastecimento funcional e econômico para a sua corporação!
Qual é a importância de um projeto de entrada de energia em média ou alta tensão?
O objetivo principal do projeto de entrada de energia em média e alta tensão é possibilitar que a eletricidade seja fornecida de forma confiável e eficiente para manter os equipamentos e processos industriais e de grandes consumidores em geral, garantindo assim a operação contínua e segura da instalação.
Por este motivo, o projeto deve levar em conta questões de segurança elétrica, conformidade com regulamentações e normativas da concessionária que fornece a energia, além de maximizar a economia de recursos e a eficiência energética para reduzir custos operacionais.
A entrada de energia é o ponto de conexão onde a eletricidade é recebida da rede de distribuição e direcionada para os circuitos internos da instalação.
É nela também que a concessionária de energia realiza a medição do consumo de eletricidade para determinar os custos associados à alimentação da operação industrial, corporativa ou residencial.
Para que isso seja possível, um projeto de entrada de energia em média ou alta tensão deve ser aprovado pela concessionária local para posterior instalação dos equipamentos de ligação, medição, proteção e transformação da energia.
Sem um projeto de entrada de energia corretamente dimensionado e aprovado, indústrias, condomínios, hospitais, prédios administrativos e instalações comerciais de grande porte não conseguem acesso à rede elétrica, o que inviabiliza sua operação.
Portanto, esse planejamento é de extrema relevância para grandes consumidores, devendo ser realizado por uma empresa de engenharia qualificada que conheça as normativas da concessionária de energia do local onde a instalação será realizada.
Em que fase do empreendimento é realizado o projeto de entrada de energia em média ou alta tensão?
Em muitos casos, o projeto de entrada de energia em média ou alta tensão é traçado em conjunto com o projeto global das instalações elétricas industriais, sendo uma das etapas fundamentais ao processo de design da infraestrutura elétrica da indústria ou edificação comercial.
No entanto, o projeto pode ser feito separadamente, por exemplo, em casos de retrofits industriais para ampliação da planta.
Nessas situações, geralmente ocorrem alterações de potência em circuitos produtivos que exigem maior demanda de energia contratada.
Com isso, a indústria migra sua classe de consumo e passa a ser abastecida pela rede primária, o que demanda a instalação de subestação de energia própria e um planejamento de entrada de energia para alimentar as operações.
Nas indústrias e corporações com subestação própria, geralmente a energia da rede de média ou alta tensão é recebida em um poste instalado dentro da propriedade, de onde é conduzida por cabos até a subestação rebaixadora.
Da subestação, a eletricidade é levada, já na tensão de consumo, aos quadros de distribuição, de onde partem os circuitos de cabos que alimentam os diversos setores e máquinas industriais.
Como esse sistema é complexo, grandes consumidores e indústrias precisam contar com um projeto de entrada de energia em média ou alta tensão para garantir a aprovação junto à concessionária. Também o abastecimento de eletricidade seguro e eficiente para as operações diárias, garantindo que a energia seja distribuída adequadamente para atender às demandas dos equipamentos e sistemas elétricos internos.
Quais equipamentos fazem parte do projeto de entrada de energia de indústrias e grandes consumidores em média ou alta tensão?
A infraestrutura de entrada de energia de uma indústria ou planta comercial geralmente inclui o poste ou ramal de ligação com a rede elétrica, a cabine de transformação, um disjuntor principal, o medidor para fins de faturamento e monitoramento do consumo de energia, além do cabeamento até o quadro geral de distribuição elétrica da edificação.
Os principais equipamentos selecionados e dimensionados no projeto de entrada de energia são:
- Poste de entrada com o ramal de ligação.
- Caixa ou estação de medição com o equipamento que registra o consumo de energia elétrica da edificação para fins de faturamento.
- Relês de proteção secundária, dispositivos essenciais que monitoram a corrente, a temperatura e outras condições operacionais, protegendo o sistema elétrico contra sobrecargas e falhas a partir da conexão com a rede de distribuição.
- Posto de transformação com um ou mais transformadores que rebaixam a tensão da energia de entrada para a faixa de consumo da edificação ou das máquinas industriais.
- Disjuntores de proteção principal para impedir que o sistema tenha sobrecargas.
- Chaves seccionadoras para isolar o transformador ou outras seções específicas do sistema elétrico durante manutenções ou em caso de emergência.
- Fusíveis.
Proteções
Naturalmente, todo tipo de edificação necessita que sua infraestrutura de alimentação conte também com proteções contra descargas atmosféricas e surtos de tensão na rede.
Por isso, o projeto de entrada de energia deve prever ainda um sistema de aterramento que garanta uma conexão segura à terra para proteção contra descargas atmosféricas e outros eventos elétricos indesejados, além de para-raios e, se necessário, um Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas (SPDA) completo.
O projeto pode incluir também um sistema de monitoramento e controle que permita supervisionar o funcionamento dos equipamentos e garantir a segurança e eficiência do sistema elétrico.
Subestações de energia
A infraestrutura de entrada de energia se torna um pouco mais complexa em grandes indústrias, edifícios comerciais ou condomínios com grande demanda de energia que são obrigadas, por normativas de cada concessionária local, a receber a energia diretamente da rede primária em média ou alta tensão.
No Paraná, por exemplo, os clientes atendidos pela Copel que possuem potência instalada igual ou superior a 75 kW (quilowatts) recebem a energia da rede primária.
Para rebaixar essa alta tensão à faixa de consumo, essas corporações precisam instalar uma subestação de energia própria.
Nesses casos, é necessário projetar também a subestação rebaixadora de tensão, dimensionando e selecionando seus equipamentos.
Clique na imagem abaixo para saber de que forma a equipe OMS Engenharia realiza um projeto de subestação de energia para indústrias e grandes consumidores!
Como é feito o projeto de entrada de energia em alta ou média tensão para indústrias e grandes empresas?
Já vimos que o projeto de entrada de energia é um planejamento essencial para garantir que a instalação elétrica industrial tenha a potência e os equipamentos corretos para suprir às necessidades específicas da indústria em termos de capacidade, segurança e eficiência.
Com foco em atender esses requisitos, o projeto de entrada de energia industrial envolve várias etapas importantes. Confira o passo a passo!
1. Análise de cargas da planta
A primeira etapa do projeto de entrada de energia é realizar uma análise detalhada da carga elétrica da indústria, empresa ou condomínio para determinar a capacidade de energia necessária.
Isso envolve a identificação dos equipamentos e processos produtivos que consomem energia, bem como a estimativa da demanda que precisará ser contratada para alimentar os equipamentos da planta.
2. Seleção de equipamentos
Com base na análise dos blocos de carga da indústria, a equipe da OMS Engenharia seleciona os equipamentos necessários para o fornecimento de energia, incluindo a potência dos transformadores e o tipo de painéis de distribuição, cabos de alimentação, dispositivos de proteção e outros componentes do sistema elétrico.
3. Estudo da disposição da planta
A terceira etapa do projeto de entrada de energia industrial envolve a coleta de informações sobre a disposição geral da instalação.
Isso inclui as plantas baixas do terreno e da edificação, a disposição dos equipamentos a serem utilizados na planta fabril e a definição da localização dos pontos de entrada de energia, sempre considerando os requisitos regulatórios gerais e específicos do cliente, a fim de definir o melhor posicionamento da entrada de energia para alimentar a operação.
4. Design do projeto de entrada de energia industrial
No quarto passo, materializamos o plano detalhado para a entrada de energia, prevendo como será a distribuição dentro da instalação. Isso inclui a localização dos painéis de distribuição, o roteamento dos cabos elétricos e a determinação dos pontos de conexão para os equipamentos industriais.
Geralmente, as concessionárias de energia exigem que o projeto de entrada de energia industrial contenha um diagrama unifilar da instalação englobando toda a infraestrutura.
Isso inclui desde o ramal de ligação de energia até a medição e proteção dos circuitos terminais, com a indicação da seção, tipo e classe de isolamento dos condutores, diâmetros e materiais dos eletrodutos, bem como as especificações dos equipamentos de proteção geral, proteções individuais e equipamentos de comando.
5. Dispositivos de proteção
Nessa etapa, realizamos uma análise de segurança elétrica para garantir que o projeto atenda aos requisitos normativos, incluindo a seleção e instalação adequada dos dispositivos de proteção e aterramento adequado em conformidade com normas e regulamentos.
Estudo de proteção secundária
Em plantas com subestação de energia, um dos pontos críticos dessa fase é o estudo de proteção e seletividade do relê de proteção secundária.
Com esse estudo, a equipe da OMS consegue garantir que o relê seja sensível o suficiente para detectar anomalias elétricas, como sobrecargas, curtos-circuitos e falhas à terra, acionando as proteções apropriadas dentro do tempo necessário para evitar danos.
Os testes de seletividade asseguram que os equipamentos de proteção sejam coordenados adequadamente para que o dispositivo mais próximo do ponto de falha seja ativado primeiro, isolando apenas a parte defeituosa do sistema elétrico sem prejudicar o restante do sistema. Com isso, é possível minimizar o impacto nas operações, reduzindo o tempo de interrupção.
O estudo de proteção secundária é exigido por todas as concessionárias locais de energia no Brasil para os consumidores com demanda superior a 500 kVA.
Ele é necessário porque o relê de proteção secundária não evita apenas problemas com a eletricidade recebida, mas também enviada para a rede por grandes consumidores com geração distribuída.
Por serem dispositivos de proteção bidirecional, os relés impedem, por exemplo, que uma indústria com usina fotovoltaica injete energia na rede com distúrbios como alterações de tensão, frequência ou sobrecargas que possam afetar o sistema elétrico.
Por isso, é obrigatório que o estudo de proteção secundária com a correta seleção do relê da subestação seja aprovado pela concessionária local para que o projeto de entrada de energia possa avançar ao próximo passo.
6. Documentação técnica
Todo o projeto é documentado minuciosamente incluindo diagramas elétricos, detalhes, especificações de equipamentos, cálculos de carga, estudo de proteção, lista de materiais e outros complementos relevantes.
7. Revisão e aprovação do projeto de entrada de energia
Por sim, o projeto é revisado pela equipe multifocal de engenharia da OMS para garantir sua precisão e conformidade com os requisitos legais e normativas da concessionária local.
Após a aprovação pelo cliente, o projeto de entrada de energia da indústria ou planta comercial é submetido à concessionária e autoridades competentes para obtenção de licenças e autorizações necessárias.
8. Implementação
Uma vez aprovado pela concessionária, o projeto é implementado, o que envolve a instalação física dos equipamentos elétricos, o roteamento dos cabos, a parametrização e a conexão dos dispositivos de proteção. Este processo é supervisionado por engenheiros eletricistas e técnicos qualificados da OMS Engenharia.
9. Testes e comissionamento
Após a instalação, são realizados ensaios para garantir que o sistema elétrico funcione conforme projetado. Isso inclui testes de funcionamento, de carga, de parametrização e verificação de segurança.
É realizada ainda a validação do sistema de aterramento. Para isso, são realizadas medições de resistência. O resultado deve ficar abaixo do limite máximo estabelecido por normas e precisa ser apresentado à concessionária. Uma vez concluídos os testes e comprovado o funcionamento adequado do sistema, este é comissionado para uso.
10. Manutenção e monitoramento
Após a implementação, o sistema elétrico requer manutenção elétrica industrial regular para garantir seu funcionamento confiável e seguro ao longo do tempo.
Em indústrias de grande porte atendidas em rede primária, é preciso incluir um protocolo de manutenção de subestações de energia.
Além disso, podem ser implementados sistemas automatizados de monitoramento para acompanhar o consumo de energia e detectar qualquer problema potencial de forma proativa.
→ Veja aqui como realizar a automação e a instrumentação para elevar a precisão de controle e a eficiência de sua indústria.
Portanto, a realização do projeto de entrada de energia em média ou alta tensão para grandes consumidores é um processo abrangente que envolve análise detalhada, planejamento cuidadoso e implementação precisa para garantir o fornecimento confiável e seguro de energia para a instalação industrial.
Confira agora os benefícios sua indústria terá contando com um planejamento preciso!
Benefícios de um projeto de entrada de energia bem elaborado
Um projeto de entrada de energia industrial detalhado permite calcular com precisão a demanda de energia da instalação, garantindo que os componentes do sistema, como transformadores e cabos, sejam dimensionados corretamente para lidar com essa demanda.
Isso evita sobrecargas ou subutilização dos equipamentos, garantindo eficiência energética e segurança.
Segurança elétrica da entrada de energia à planta industrial
Como um projeto de entrada de energia industrial bem elaborado considera aspectos de segurança elétrica – incluindo o uso de dispositivos de proteção adequados, aterramento correto e conformidade com normas e regulamentações –, ele ajuda a proteger a indústria contra curtos-circuitos, sobrecargas e outros riscos elétricos, minimizando o risco de danos aos equipamentos e de acidentes para os trabalhadores.
Eficiência energética
O planejamento cuidadoso da entrada de energia e dos transformadores em relação aos painéis elétricos de distribuição da planta industrial permite reduzir a quantidade de cabos e insumos necessários à instalação, gerando economia.
Um projeto de entrada de energia industrial bem elaborado também pode identificar oportunidades para melhorar a eficiência energética da instalação.
O dimensionamento correto dos transformadores, por exemplo, fará toda a diferença no consumo de energia da planta.
A equipe da OMS Engenharia costuma prever ainda o uso de equipamentos de alta eficiência e a implementação de estratégias de gestão de energia que ajudam os clientes a reduzir custos operacionais.
Entre elas, a atuação no Mercado Livre de Energia. Saiba como isso pode ajudar sua indústria a economizar clicando no podcast abaixo!
Conformidade regulatória
Projetos de entrada de energia são alinhados às normas e regulamentos locais e nacionais. Essa conformidade vai das exigências da concessionária de energia contratada aos requisitos relacionados à segurança elétrica, proteção ambiental e eficiência energética.
O projeto de entrada de energia facilita a manutenção e a operação da indústria
Um projeto claro e bem documentado simplifica a manutenção e a operação do sistema elétrico ao longo do tempo.
Isso porque ele entrega ao cliente a identificação clara de componentes, circuitos e pontos de acesso, bem como a documentação técnica e diagramas úteis para os operadores e técnicos.
Todas essas vantagens mostram que o projeto de entrada de energia industrial é essencial para garantir que a infraestrutura elétrica da instalação seja projetada e opere de forma segura, eficiente e em conformidade com as normas e regulamentações aplicáveis.
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Com mais de 33 anos de expertise em projetos de infraestrutura elétrica de alta e baixa tensão para indústrias e grandes empresas, conhecemos as exigências das concessionárias de energia, projetando sistemas de abastecimento elétrico alinhados com as normativas para fácil aprovação.
Realizamos projetos de entrada de energia industriais que visam proporcionar eficiência energética e economia de materiais, garantindo também a conformidade às normas brasileiras de impacto na indústria, como NR-10, NR-12, ABNT 14039, 5410 e 5419, além de normas internacionais como a IEC.
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