Não é chute, é estatística: um programa de eficiência energética em Curitiba pode reduzir o gasto com iluminação em 70%!
A economia pode ser maior ainda se as medidas de eficiência energética forem combinadas à instalação de um sistema de geração de energia solar fotovoltaica.
Nesse caso, o gasto total com energia pode cair até 90%. E isso vale para indústrias, empresas ou residências.
Nesse post vamos apontar as principais medidas que todo bom programa de eficiência energética deve ter para que o impacto seja relevante na fatura de energia.
Para isso, veremos:
- O que é eficiência energética
- Os vilões que elevam o consumo
- As medidas adotadas em um bom programa de eficiência energética em Curitiba
- A geração solar: pilar da eficiência
- O depoimento de quem já reduziu a conta de luz!
- Como financiar o projeto de eficiência energética
O que é eficiência energética?
É a otimização do uso da energia para que o consumo de uma indústria, empresa ou residência seja o menor possível.
Medidas de eficiência energética possibilitam que atividades rotineiras, como a produção industrial, ocorram com melhor aproveitamento da eletricidade.
Em outras palavras, um programa de eficiência energética em Curitiba ou outras cidades possibilita que indústrias e empresas utilizem suas máquinas e equipamentos de forma a evitar o desperdício.
Um exemplo disso é o que chamamos de operar motores “no vazio”. Ou seja, com carga incompleta – como fazemos em casa quando lavamos a roupa sem encher totalmente a máquina de lavar.
A prática de operar no vazio, muito comum em indústrias, gera desperdício de energia e até mesmo multas que são aplicadas pelas concessionárias.
Para entender bem esse assunto, leia o nosso post sobre baixo fator de potência. Trata-se de um distúrbio que faz muitas empresas pagarem elevadíssimas contas de luz, frequentemente sem perceber que estão sendo sobretaxadas!
Eficiência x redução do consumo
Portanto, um programa de eficiência energética em Curitiba é um conjunto de medidas que possibilita a empresas e indústrias fazer o mesmo trabalho com menos energia.
Ou mais trabalho com o mesmo consumo.
Além de aumentar o aproveitamento da eletricidade, medidas de eficiência evitam o desperdício, e isso pode representar significativa economia.
Especialmente se o programa de eficiência energética for associado a práticas de consumo consciente. É o caso da automação de lâmpadas, que reduz sensivelmente o gasto com iluminação em ambientes ociosos.
Resumindo, de um lado a eficiência energética ajuda a produzir mais com a mesma energia. Isso significa aumentar a produtividade!
E de outro, possibilita a redução do consumo, ou seja, diminui a conta de luz!
Como é elaborado o projeto de eficiência energética
O primeiro passo para implantar um programa de eficiência energética em Curitiba ou outras cidades é o levantamento das condições físicas das instalações elétricas.
- Para isso, é elaborado o laudo das instalações elétricas. Esse estudo técnico é assinado por engenheiro-eletricista autorizado e aponta o estado das instalações, revelando distúrbios de energia que geram desperdício.
- Na OMS, os especialistas utilizam equipamentos de precisão Fluke para avaliar a qualidade da energia que circula no sistema e levantar os problemas que elevam a conta de luz.
- Nas visitas in loco, são avaliadas as rotinas que interferem no consumo energético. Por exemplo:
- se a rotina nos horários de pico está adequada à classe de consumo da empresa
- se máquinas que funcionam no horário de ponta, quando a energia é mais cara, podem ser ligadas em outros momentos do dia
- se há máquinas operando no vazio
- se é possível desligar lâmpadas de ambientes ociosos.
- se não há excesso ou falta de iluminação para os variados ambientes.
- A conta de luz também é estudada para que se possa identificar o padrão e a média de consumo da empresa. Também se há multas ou cobranças extras por baixo fator de potência ou uso indevido da energia de acordo com a classe de consumo.
Com base nesses estudos é elaborado o projeto de eficiência energética, que indica as medidas necessárias. Isso tanto para a correção de problemas que geram desperdício quanto para a otimização e/ou redução do consumo.
Abaixo os vilões que geram desperdício!
Alguns problemas recorrentes na estrutura elétrica podem causar desperdício e elevação do consumo. Eles são identificados pelo laudo elétrico no momento da implantação de um programa de eficiência energética.
1. Sobrecarga
Um dos principais causadores de desperdício é a sobrecarga – gerada pela utilização de grande número de equipamentos sem a devida ampliação de condutores, disjuntores, quadros de distribuição ou outros elementos do sistema elétrico.
Isso ocasiona sobreaquecimentos. Literalmente, “queima” energia. É desperdício que eleva a conta de luz, além de colocar a empresa em risco de curtos e incêndios.
Este post aqui mostra o caso real de uma fábrica que enfrentou o problema.
E este outro mostra como o problema foi solucionado com uma reforma elétrica sem paralisar atividades.
2. Iluminação
O mau uso da iluminação também representa enorme desperdício, sendo um dos principais custos energéticos para todos os tipos de consumidores.
Lâmpadas obsoletas, como as de vapor de mercúrio ou as incandescentes, transformam boa parte da eletricidade em calor, que é dissipado gerando desperdício.
Tecnologias mais modernas, como a LED, não geram esse aquecimento, de forma que praticamente toda a eletricidade se converte em luz.
Por isso gastam 90% menos energia para produzir luminosidade igual ou até maior. Ou seja, reduzem a conta de luz.
Além disso, são mais duráveis que as lâmpadas comuns. Veja os detalhes em nosso post que compara as lâmpadas de LED com as comuns.
3. Distúrbios na qualidade da energia
São problemas que podem estar na energia fornecida pela concessionária ou ser gerados internamente, nas próprias instalações elétricas da empresa.
Além de causarem mau funcionamento de máquinas, geram perda de eficiência, sobreaquecimento e incêndios.
Os distúrbios mais comuns na qualidade de energia das empresas são os desequilíbrios de tensão e frequência, harmônicas, ruídos e interferências eletromagnéticas e por radiofrequência.
4. Baixo fator de potência
Esse é um distúrbio de energia que merece atenção à parte. Isso por ser muito comum e reduzir bastante a eficiência energética das empresas. O baixo fator de potência é gerado por fatores diversos, como:
- a utilização de motores e transformadores a vazio ou com baixa carga
- utilização de muitos motores de pequena potência
- lâmpadas que funcionam com corrente elétrica ou a gás
- grande quantidade de equipamentos eletrônicos, entre outros.
Essas práticas, comuns nas indústrias e empresas, ocasionam desperdício ao produzir o chamado “excesso de energia reativa”.
É uma energia que serve apenas para criar o campo eletromagnético necessário ao acionamento de motores elétricos. Mas não realiza trabalho efetivamente. E isso é desperdício.
Trata-se de uma perda de eficiência energética punida pelas concessionárias na forma de multa que eleva, e muito, a conta de luz.
5. Rotinas
Estudar as rotinas de produção é fundamental num programa de eficiência energética em Curitiba.
E não apenas para evitar a utilização de motores com baixa carga ou no vazio.
A planta também pode ser otimizada para, por exemplo, evitar o acionamento de máquinas de grande consumo em horários de ponta, quando a energia é mais cara.
Além disso, a avaliação das rotinas e das faturas de energia permite a adequação à modalidade tarifária ideal para cada empresa.
Esse controle pode gerar redução significativa na conta de luz, ao passo que adotar a modalidade tarifária errada pode aumentar o custo da energia.
Em alguns casos, com base nesses estudos, a simples reorganização da planta pode gerar grande economia.
6. Motores
Um programa de eficiência energética industrial começa pela avaliação dos motores.
O comportamento da energia precisa ser eficiente:
- quanto à estrutura física (especialmente vibração e temperatura)
- elétrica (verificar se há desequilíbrio de tensão, desequilíbrio de corrente e baixo fator de potência)
- e de manutenção (como estão aterramento, aperto das conexões e resistência do isolamento).
Medidas de um programa de eficiência energética em Curitiba
Com base na avaliação de todos esses fatores, são indicadas medidas de correção. Em casos mais graves, reformas parciais ou totais da infraestrutura são recomendadas.
As medidas mais comuns para aumentar a eficiência energética das empresas são:
- Troca de lâmpadas: a substituição de lâmpadas comuns por LED reduz até 90% do gasto com iluminação.
- Automação da iluminação: a colocação de sensores que desligam as lâmpadas em ambientes vazios é uma prática recomendada de eficiência energética.
- Instalação de banco de capacitores: é necessária para corrigir o baixo fator de potência em empresas que pagam multa por excesso de energia reativa.
- Implantação de filtros: é a medida adotada comumente para corrigir distúrbios da qualidade de energia.
- Dimensionamento correto da estrutura elétrica: esse é o mais importante de todos os cuidados. Ao passo que aparelhos eletrônicos e máquinas são acrescentados a uma linha de produção, o sistema elétrico precisa ser readequado.
A prática de “puxar cabos” ou acrescentar tomadas e quadros de energia sem os cuidados necessários nem a direção de um projeto elétrico é perigosa.
Basta lembrar que “gambiarras” desse tipo destruíram o Museu Nacional. E mataram dez jogadores do Flamengo no incêndio do Ninho do Urubu, ambos no Rio de Janeiro.
Geração solar com eficiência energética
Um programa de eficiência energética em Curitiba traz resultados ainda melhores quando combinado à instalação de um sistema de geração de energia solar fotovoltaica.
Imagine o cenário: sua empresa possui uma boa cultura com práticas de consumo consciente e adota as medidas possíveis de eficiência energética.
Ou seja: produz o máximo com a menor quantidade possível de energia.
Só que em vez de comprar eletricidade da concessionária local, você decide instalar painéis fotovoltaicos no telhado, passando a gerar a própria energia!
De um lado, você se torna eficiente e gasta pouco, reduzindo o consumo.
De outro, você paga o mínimo, basicamente pela manutenção do sistema. É eficiência total!
Energia limpa e gratuita de sol a sol!
Além de ser produzida sem gerar ruídos nem poluição, a energia fotovoltaica é gerada o ano todo. Mesmo no inverno ou em cidades nubladas.
Isso porque a produção excedente dos meses mais ensolarados compensa os dias de menor geração.
Nos sistemas de micro e minigeração distribuída, a energia solar excedente que produzimos em nosso telhado, ou seja, aquilo que sobra do nosso consumo próprio, é enviado à rede elétrica nacional por meio da distribuidora local.
Em troca, recebemos créditos de energia que são compensados, ou seja, abatidos na conta de luz nos meses em que a geração é menor que a demanda.
Por isso a geração solar funciona até mesmo em cidades como Curitiba, que possui períodos nublados no inverno, como mostramos nesse post aqui.
O depoimento de quem vê a economia na conta
Os painéis solares no mercado possuem durabilidade de 25 anos. Em quatro a cinco anos, em média, o investimento na instalação dos módulos fotovoltaicos é recuperado.
Assim sendo, sobram 20 anos de geração gratuita. Neste período, o consumidor paga apenas a taxa mínima da concessionária local. E tem energia para utilizar equipamentos eletrônicos sem preocupação.
Conheça neste vídeo a residência de uma consumidora que vive com enorme conforto térmico após a família implantar um sistema solar no telhado de casa.
Observe na conta de luz da consumidora os créditos mensais que são compensados nos meses de menor produção.
A conta de luz desta família caiu da faixa de R$ 500,00 para o valor mínimo da Copel. E luxos como piso e piscina aquecidos tornaram-se possíveis. É um exemplo real de programa de eficiência energética em Curitiba!
“A combinação de medidas de eficiência com a geração solar pode reduzir até 90% dos gastos com energia elétrica. E atende às necessidades ambientais do planeta. Isso é tão relevante que hoje edificações com eficiência energética podem ser certificadas com o selo de qualidade Procel em conservação de energia” – diz Osmar Nascimento Costa, sócio da OMS Engenharia .
Sua empresa pode adotar essas medidas e se tornar um exemplo verde!
Investimento e retorno dos programas de eficiência energética em Curitiba
O payback – ou seja, o retorno do investimento em um programa de eficiência energética – depende das medidas adotadas e do cronograma financeiro de cada empresa.
As ações de eficiência podem ser implantadas em etapas, de acordo com as diretrizes orçamentárias e possibilidades de cada cliente.
Um bom projeto contempla essas especificidades financeiras. E delas depende a parceria com a empresa de engenharia elétrica contratada. Esta deve realizar a programação conforme as prioridades, das mais essenciais para as menos emergenciais.
“Em outras palavras, não é preciso ter todo o dinheiro em caixa para entrar no mundo da eficiência, pois as medidas não precisam ser adotadas todas de uma vez” – explica Costa.
Hoje, há inúmeras linhas de financiamento para programas de eficiência energética em Curitiba e geração solar. Apontamos as principais aqui, incluindo o CDC Solar, uma parceria da OMS com a BV para fomentar sistemas fotovoltaicos.
Conclusão
Estimativa da Empresa de Pesquisa Energética afirma que o Brasil poderia economizar cerca de 23 tWh (terawatts) de energia até 2020!
Isso mostra como são de extrema importância os programas de eficiência energética em Curitiba e no país. Especialmente em setores como indústria – responsável por 31,7% do consumo total de energia – e transporte, com 32,7% do total.
Os dados são do anuário estatítico 2019 do Ministério de Minas e Energia/EPE. E mostram que medidas de eficiência como a geração solar vêm crescendo ano a ano.
De acordo com o anuário, a oferta de energia fotovoltaica na matriz brasileira saltou 316,1% de 2017 para 2018, ano-base da pesquisa.
Esse é apenas um exemplo de como consumidores e setores que movimentam a economia vêm acordando para as vantagens da eficiência energética.
As principais? Reduzir custos, otimizar preços e se destacar em relação aos concorrentes.
No próximo post, traremos dicas para reduzir o consumo em sua indústria. Até lá!