O laudo de SPDA é uma avaliação técnica feita por profissionais habilitados pelo CREA para atestar as condições do Sistema de Proteção Contra Descargas Atmosféricas (SPDA) das edificações.
Popularmente conhecido como “para-raios”, o SPDA é uma estrutura que capta e desvia os raios que podem cair em sua empresa ou indústria, direcionando-os para o solo.
Com isso, protege as instalações elétricas e as pessoas dos efeitos catastróficos das descargas atmosféricas.
O laudo técnico de SPDA avalia:
- se esse sistema está dimensionado corretamente
- se está funcionamento bem
- se suas estruturas estão preservadas
- ou mesmo se o SPDA é inexistente – o que pode causar danos severos e até a perda de vidas.
Por isso, a realização do laudo técnico de SPDA é fundamental para proteger as empresas em diversas situações que toda corporação pode enfrentar. Por exemplo, após sofrer uma descarga atmosférica, em mudanças de endereço, reformas ou na construção de novos edifícios.
Estamos aqui para ajudar nisso! A OMS Engenharia é uma empresa com 32 anos de expertise, premiada na realização de laudos e instalação de SPDA.
E vamos te contar quando o laudo SPDA é obrigatório, como ele deve ser feito e quais são os motivos que indicam que é hora de realizá-lo para contar com a proteção de um para-raios eficiente!
Confira no índice do post o que você saberá e boa leitura!
O que é o laudo de SPDA?
O laudo SPDA é um documento técnico assinado por profissionais habilitados pelo Crea – normalmente, engenheiros eletricistas credenciados.
Ele descreve o resultado da perícia técnica feita na edificação, bem como os problemas encontrados no sistema de proteção contra raios.
Seguindo as diretrizes da norma técnica NBR 5419, da ABNT, o estudo técnico inspeciona a instalação elétrica das edificações e evidencia pontos de falha, insuficiência ou deterioração do para-raios e de todos os demais componentes do Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas (SPDA).
Além das conclusões baseadas nas investigações, aponta também as recomendações de ações necessárias para
solucionar os gargalos do SPDA, visando garantir a proteção ideal contra raios para cada caso.
Danos que o laudo SPDA ajuda a evitar
A avaliação do SPDA de uma instalação elétrica evidencia pontos de falha, insuficiência ou deterioração do para-raios e de todos os demais componentes do Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas.
Para tanto, o laudo técnico de SPDA segue as diretrizes da norma NBR 5419, da ABNT .
A partir dessa avaliação, empresas, indústrias e condomínios podem projetar ou reestruturar seus sistemas de proteção contra raios com técnicas modernas e eficazes.
Com isso, podem evitar:
- Multas, já que a instalação de SPDA em conformidade com normas e com as características de cada edificação é uma exigência legal. O descumprimento das normas pode gerar pesadas multas às empresas.
- Danos às edificações e ao patrimônio nos locais sem proteção atingidos por raios.
- Curtos-circuitos e incêndios gerados por descargas atmosféricas.
- Prejuízos financeiros com equipamentos eletrônicos e máquinas que podem “queimar” e ser totalmente perdidos.
- Perda de vidas sob a responsabilidade das empresas.
Por isso a realização de laudos de SPDA é tão importante! Seja para avaliar o bom funcionamento ou para definir as características ideais do Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas que sua empresa precisa implantar para ficar segura.
Como são feitas as investigações de um laudo SPDA?
A Associação Brasileira de Normas Técnicas, ABNT, estabelece os critérios para a elaboração de laudos SPDA no país.
De acordo com a ABNT NBR 5419, a investigação para a elaboração do laudo SPDA deve avaliar quatro aspectos:
1.Requisitos de proteção contra raios: é preciso verificar se estão sendo cumpridos os requisitos técnicos para a proteção contra descargas atmosféricas.
2. Gerenciamento de risco: nesse quesito, são determinados os riscos de descargas atmosféricas atingirem a estrutura avaliada.
3. Danos possíveis: a norma da ABNT determina que seja identificado também o potencial de danos físicos à estrutura da edificação e à vida de seus usuários.
4. Proteção interna: o laudo SPDA também deve fazer o levantamento de medidas e equipamentos necessários para a proteção de áreas internas, a fim de reduzir o risco de danos causados por impulsos eletromagnéticos de descargas atmosféricas (LEMP).
Na prática, a norma técnica serve como guia de procedimentos para que a empresa de engenharia elétrica contratada avalie, por exemplo:
- Se o projeto da edificação coincide com o que foi realmente construído.
- Se o SPDA foi totalmente executado de acordo com o projeto.
- Se já ocorreu descarga atmosférica no sistema.
- A integridade dos materiais e componentes do sistema: se houve oxidação, defeitos ou degradação com o tempo.
- A resistência elétrica da malha de aterramento.
- As condições dos condutores de descida da energia ao solo.
- O anel superior de aterramento.
→ Ouça abaixo a entrevista do engenheiro Henrique Costa, da OMS Engenharia, sobre laudos de SPDA e aterramento!
Em que momentos você deve fazer o laudo de SPDA?
O laudo técnico que avalia a proteção contra raios é feito por meio de inspeções realizadas:
- Antes mesmo da instalação do SPDA, para avaliar as condições da instalação elétrica e os riscos a que o imóvel está exposto.
- Após episódio de acidente com descarga atmosférica.
- Anualmente em edificações que contenham:
- munição ou explosivos
- locais expostos a corrosão atmosférica severa, como regiões litorâneas ou indústrias com ambientes agressivos
- empresas ou indústrias fornecedoras de serviços essenciais, como energia elétrica, água e outras.
- A cada três anos nas demais empresas, indústrias ou edificações residenciais, que devem fazer a avalição programada das condições do SPDA em operação.
Quem é obrigado a ter o laudo SPDA?
O laudo é obrigatório a toda empresa, indústria ou edificação que possua um Sistema de Proteção Contra Descargas Atmosféricas. Mas quem precisa instalar um SPDA?
Toda edificação precisa de algum tipo de sistema de proteção contra descargas atmosféricas. No entanto, o tipo de proteção pode variar para cada construção.
É o engenheiro-eletricista, que projeta o sistema elétrico, quem vai definir a proteção ideal para cada caso.
Numa residência, por exemplo, esse profissional pode atestar que um sistema de aterramento seja suficiente. Ou recomendar que um dispositivo de proteção contra surtos (DPS) também seja instalado.
Em caso de empresas e indústrias com muitos equipamentos eletrônicos, certamente será recomendada a instalação do Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas completo.
Mas você pode estrar se perguntando: o que é e como funciona um SPDA completo? É o que veremos a seguir.
Entendendo o SPDA
Um Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas é composto de três subsistemas que funcionam em conjunto para “captar” e “desviar” a descarga atmosférica, de modo que ela não atinja o interior da edificação.
Esses subsistemas são:
- Captação da descarga atmosférica (raio).
- Descida do raio até o solo.
- Aterramento: subsistema que distribui a eletricidade por uma malha de aterramento até um anel composto com hastes de cobre ou alumínio feito em torno da edificação. Os condutores da malha de aterramento levam o raio até as hastes do anel, que são enterradas e drenam a energia para o solo.
Essa estrutura protege as edificações (e até mesmo ambientes externos, como veremos a seguir!) dos surtos de tensão e corrente causados pelos raios.
Os surtos são elevações fortíssimas dessas grandezas elétricas, concentradas em curtos períodos de tempo. São capazes de danificar as instalações elétricas e as edificações, bem como equipamentos a elas conectados. E até mesmo de ferir pessoas! Saiba mais sobre o funcionamento do SPDA clicando no link!
O QUE É SPDA e como escolher o melhor tipo de proteção contra raios para a sua empresa?
Para-raios convencionais x para-raios ionizantes: qual usar?
Como vimos, uma das funções do laudo SPDA é avaliar a edificação a fim de indicar o nível de proteção necessário a cada empresa, indústria ou edifício residencial.
De acordo com o tamanho da edificação, o número de ocupantes, o tipo da atividade e outros requisitos, alguns sistemas de proteção precisarão ser mais completos do que outros.
E em alguns casos, o laudo de SPDA recomendará a utilização de sistemas modernos com tecnologia ionizante, capazes de proteger até mesmo áreas externas de empresas, indústrias, fazendas, áreas destinadas a lazer e esportes ou condomínios residenciais.
Vejamos agora as diferenças entre o SPDA com para-raios convencional e o SPDA com para-raios ionizante.
SPDA convencional
Nos SPDAS com PARA-RAIOS CONVENCIONAIS, a proteção segue o sistema Faraday-Franklin, em que uma ponta metálica direciona a descarga atmosférica pelo exterior da edificação.
Após “capturá-la”, o para-raios a desvia até a malha de aterramento, uma área do solo preparada para que a eletricidade não atinja o interior do edifício.
Essa estrutura protege apenas os ambientes internos das edificações nas empresas, indústrias ou condomínios residenciais.
SPDA com tecnologia ionizante
Diferentemente dos para-raios convencionais, nos SPDAS com PARA-RAIOS IONIZANTES até mesmo as áreas externas são protegidas.
Isso é muito importante porque o surto produzido por um raio se alastra por metais num raio de até 5 Km, irradiando prejuízos por onde passa. Ou seja: se um raio atingir sua empresa e você não tiver um SPDA, a descarga elétrica pode queimar equipamentos do seu vizinho, gerando prejuízos enormes!
Proteger pátios de manobra logística, áreas de circulação de pessoas, fazendas ou campos esportivos, por exemplo, é uma ótima estratégia. Isso porque a maior parte dos acidentes com raios ocorre em áreas externas, onde as descargas atmosféricas atingem objetos verticais que funcionam como antenas, como árvores e pessoas.
“Num SPDA com para-raios ionizante, áreas externas são protegidas porque a formação da descarga atmosférica é antecipada. O equipamento – composto de ponta metálica e dispositivos eletrônicos – se conecta com o raio em um ponto mais alto. Isso propicia uma área de proteção maior que a de qualquer outro dispositivo” – explica Henrique Costa, engenheiro-eletricista da OMS.
Essa tecnologia, portanto, é excelente para indústrias, fazendas, empresas e condomínios que possuam atividades de produção ou circulação externa de pessoas.
É o caso do Conjunto Malibu I, um condomínio residencial em Curitiba onde a OMS Engenharia realizou o laudo SPDA e a instalação do sistema de proteção com para-raios ionizantes Indelec.
A instalação de para-raios ionizante foi a melhor opção para proteger as famílias dentro de casa e também nas dependências do condomínio que ficam a céu aberto.
Isso porque o para-raios ionizante é capaz de proteger toda a área de cerca de 1900 m² onde está localizado o empreendimento residencial.
Para-raios ionizante no topo de edifício – Condomínio Malibu I
→ Conheça todos os detalhes sobre SPDA com para-raios ionizante Indelec. É só clicar no link a seguir!
PARA-RAIOS IONIZANTE INDELEC: por que ele gera maior raio de proteção e cobre áreas externas?
6 motivos para você fazer o laudo de SPDA e instalar um para-raios
1. O Brasil é o líder mundial de raios, com média de 78 milhões de descargas atmosféricas ao ano, de acordo com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE).
2. Foram 144 milhões raios registrados em 2022 no Brasil! Isso representa perigo de mortes e perdas materiais que aumentam com a proximidade do verão. A incidência de descargas atmosféricas cresce vertiginosamente nessa época do ano, sendo que o mês de janeiro concentra a maior quantidade de acidentes com raios.
3. Estudos indicam que a incidência de raios vem se elevando ano a ano e possui relação com fenômenos naturais com o La Niña, bem como à poluição atmosférica e ao aquecimento global. Exemplos?
- O Rio de Janeiro, a ocorrência de raios dobrou no verão de 2022 a 2023. Foram 95.623 raios no estado do início de 2023 até 13 de fevereiro: aumento de 135% em relação ao mesmo período de 2022.
- Em São Paulo, houve aumento de quase 50% na quantidade de descargas atmosféricas em janeiro de 2023 em relação ao mesmo mês de 2022.
4. Os registros de acidentes envolvendo descargas atmosféricas aumentaram 25,5% no Brasil entre 2018 e 2022. Pode até parecer que nunca vai acontecer conosco, mas o fato é que os raios matam em torno 39 pessoas por ano no Brasil em 2022. Os dados são do Anuário Estatístico 2023 da Abracopel.
5. De 2013 a 2022, o número de acidentes com descargas atmosféricas aumentou 189% no Brasil, enquanto as mortes cresceram 70%, de acordo com o Anuário Abracopel 2023.
6. A maior parte das mortes ocorre em locais abertos sem um Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas. E, por esse motivo, o laudo de SPDA pode proteger as empresas de danos sobre instalações, equipamentos e pessoas. “Em geral, as mortes e os ferimentos provocados por raios não ocorrem em situações em que as pessoas são atingidas diretamente, e sim pelos efeitos indiretos das descargas elétricas. A corrente do raio pode causar queimaduras, por exemplo, e a maioria das mortes é causada por parada cardíaca e respiratória” – explica a Agência Brasil.
Esses são apenas alguns dados que mostram a importância da realização de um laudo SPDA para verificar as condições de segurança e, quando necessário, instalar para-raios, aterramento, dispositivos de proteção contra surtos ou o SPDA completo para salvar vidas e o seu patrimônio.
Clique na imagem abaixo para saber como proteger sua empresa com o SPDA certo!
Saiba como fazer o projeto de SPDA certo para blindar sua empresa contra descargas atmosféricas
OMS Engenharia: expertise comprovada
em laudo e instalação de SPDA!
A OMS Engenharia realiza laudos SPDA e a instalação de para-raios tradicionais e ionizantes em todo o Brasil.
Além disso, somos representantes, no Paraná, da marca Indelec, fabricante multinacional de para-raios ionizantes que atua no Brasil há mais de 25 anos. A empresa possui sede na França e exporta seus produtos a mais de 80 países.
Os para-raios da marca seguem as normas estrangeiras:
- NFC 17-102 (criada na França em 1995 e atualizada em 2011)
- NFC 17-102 (referência para a Proteção com Dispositivo de Ionização – PDI)
- IEC 62305
- UNE 21186
- NP 4426
- IRAM 2426, entre outras.
E conquistaram certificações junto a centros de pesquisa em vários países. Entre eles o Underwriters Laboratories, Bureau Verita, Unicamp, Conformidade Europeia e Qualifoudre.
OMS: prêmio Indelec
Em 2020, a OMS Engenharia recebeu da Indelec o prêmio de ‘Obra Mais Prestigiosa” do país pela realização de laudo SPDA com posterior instalação do Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas junto à Copel, a Companhia Paranaense de Eletricidade. Confira no vídeo a seguir!
Com 30 anos de atuação no mercado, a OMS possui experiência comprovada não apenas em laudos de SPDA, mas em diversas áreas de atuação nas engenharias elétricas e civil, como:
- Projeto e construção de usinas solares e sistemas de geração de energia fotovoltaica.
- Instalação de postos de recarga de veículos elétricos.
- Instalação de carports solares (estacionamentos que geram energia solar)
- Projetos de eficiência energética e implantação de programas de eficiência energética industrial e predial.
- Retrofits elétricos e grandes reformas industriais envolvendo a parte civil.
- Projeto e instalação de aterramentos e SPDA simples e ionizante Indelec.
- Manutenção preventiva e corretiva elétrica e predial civil.
- Projeto, instalação e manutenção de subestações de energia.
- Projeto e obras de infraestrutura para saneamento básico.
- Projetos elétricos.
- Construção de novas instalações elétricas para empresas, indústrias e condomínios residenciais envolvendo infraestrutura e engenharia civil.
- Laudos de SPDA/aterramento, de qualidade da energia e de instalações elétricas.
→ Pronto para proteger sua empresa? Conte com a OMS para fazer o laudo de avaliação do seu SPDA e instalar o para-raios certo para o seu negócio! Contate-nos agora mesmo neste link. E converse com nossa esquipe técnica sobre seu projeto de SPDA!
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